Protestos de sem-teto interditam vias em São Paulo

Manifestantes reivindicam moradia e protestam contra a Copa do Mundo; outros atos estão programados para a tarde em diversas cidades do país

Por Da Redação
15 Maio 2014, 11h42

**1/25** Protesto contra a Copa do Mundo em São Paulo (SP), nesta quinta-feira (15) *(Nacho Doce/Reuters/VEJA)*

**3/25** Carros de concessionárias que ficam nos arredores da avenida Paulista são danificados por manifestantes durante protesto contra os gastos na Copa, nesta quinta-feira (15) *(Paulo Whitaker/Reuters/VEJA)*

**4/25** Manifestantes protestam na rua da Consolação, na região central de São Paulo, no final da tarde desta quinta-feira (15), durante ato contra a realização da Copa do Mundo *(Nelson Almeida/AFP/VEJA)*

**5/25** Manifestantes se concentram na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, centro de São Paulo, no final da tarde desta quinta-feira, para ato contra a realização da Copa do Mundo *(Miguel Shincariol/AFP/VEJA)*

**9/25** Protesto unificado no Centro do Rio de Janeiro reúne manifestantes contra a Copa do Mundo e profissionais da educação, na noite desta quinta-feira (15) *(André Mourão/Agência o Dia/Estadão Conteúdo/VEJA)*

**10/25** Manifestantes protestam contra a Copa do Mundo no Rio de Janeiro *(Christophe Simon/AFP/VEJA)*

**12/25** Sem-teto que vivem no acampamento da Copa do Povo, em Itaquera (zona leste), fazem manifestação nas proximidades do estádio Itaquerão, em São Paulo, nesta quinta-feira (15) *(Eduardo Knapp/Folhapress/VEJA)*

**13/25** Protesto contra a Copa na cidade de Belo Horizonte *(William Augusto/Futura Press/VEJA)*

**14/25** Prostestos contra a Copa em Brasília *(Sérgio Lima/Folhapress/VEJA)*

**16/25** Protesto contra a Copa do Mundo no Rio de Janeiro *(Rudy Trindade/Folhapress/VEJA)*

**19/25** Manifestantes ligados à Ocupação Esperança, em Osasco (SP), realizam protesto na Rodovia Anhanguera, bloqueando a via sentido São Paulo, na altura do km 19, na manhã desta quinta-feira (15). O grupo colocou fogo em barreiros de pneus. O ato é parte de ações contra a Copa do Mundo *(Joel Silva/Folhapress/VEJA)*

**20/25** Protesto do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), no Terminal João Dias, na Zona Sul de São Paulo (SP), na manhã desta quinta-feira (15) *(Luiz Claudio Barbosa/Futura Press/Folhapress/VEJA)*

**23/25** Sem-teto que vivem no acampamento da Copa do Povo, em Itaquera (zona leste), durante protesto nas proximidades do estádio Itaquerão, em São Paulo, nesta quinta-feira (15) *(Cristiano Novais/Sigmapress/Folhapress/VEJA)*

(Atualizada às 11h40)

Protestos realizados por grupos ligados ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto bloquearam importantes vias de São Paulo na manhã desta quinta-feira. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o pico de congestionamento na cidade foi de 101 quilômetros às 9h30 – porém, dentro da média para o horário, de acordo com a companhia.

Às 11h30, o índice de tráfego na capitral paulista caiu para 68 quilômetros com a liberação de algumas avenidas interditadas. Ainda há bloqueios parciais na Avenida Paulista e na Marginal Pinheiros, segundo a CET. Pela manhã, trechos da Marginal Tietê, da Radial Leste e o acesso à Rodovia Anhanguera foram interditados.

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Cerca de 5.000 manifestantes, que pressionam a administração Fernando Haddad (PT) por moradia desde o início da gestão, também protestaram contra a realização da Copa do Mundo no Brasil. Bloqueios com pneus e madeira foram montados nas pistas próximas ao estádio Itaquerão, palco da abertura da Copa no dia 12 de junho.

À tarde, são esperados outros protestos e paralisações em diversas cidades do país no chamado Dia Internacional de Lutas contra a Copa, que terá a participação de centrais sindicais – a Força Sindical pretende mobilizar 15.000 funcionários em fábricas do país.

Em Brasília, um grupo de sem-teto invadiu o prédio da empresa proprietária do Estádio Mané Garrincha, em Brasília. A sede da Terracap, companhia imobiliária do governo do Distrito Federal, foi invadida. A Polícia Militar foi acionada para conter os manifestantes. Segundo o Corpo de Bombeiros, não há registro de feridos. A PM calcula que 500 pessoas participaram da ação.