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Protestos atingem Ceará e Maranhão nesta segunda-feira

Fortaleza amanheceu com protestos de advogados, contra excessos da PM; em São Luís, moradores pedem melhorias em transporte, saúde e educação

Por Da Redação
24 jun 2013, 14h05

Novos protestos acontecem nesta segunda-feira em cidades brasileiras no Ceará, Maranhão, Goiás, São Paulo e Minas Gerais. Uma manifestação também está programada para o fim do dia em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Em Fortaleza, duzentos estudantes de direito, advogados e defensores públicos protestaram nesta manhã na Procuradoria-Geral de Justiça do Ceará. Eles saíram em passeata da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC) até a Procuradoria-Geral de Justiça, percorrendo um quilômetro e meio. Na procuradoria, os manifestantes cobraram uma ação do Ministério Público do Estado contra o que eles consideram “excessos” da Polícia Militar (PM) em Fortaleza.

O procurador-geral de Justiça, Alfredo Ricardo de Holanda Machado, recebeu os manifestantes e uma comissão foi formada para se reunir numa comissão intersetorial que agora trata das manifestações sociais. Estão reunidos na procuradoria representantes da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, Ouvidoria do Estado, Conselho Estadual de Segurança Pública, Polícia Civil, Polícia Militar, Defensoria Pública e Escritório de Direitos Humanos do Ceará.

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A reunião pretende traçar estratégias para prevenir confrontos nas manifestações que estão marcadas para os próximos dias no estado. Nas últimas manifestações em Fortaleza foram presas mais de cem pessoas, acusadas de vandalismo e desacato à autoridade policial.

No Maranhão, a capital São Luís amanheceu com dois protestos nesta segunda-feira. Cerca de 400 moradores da região Itaqui-Bacanga, uma das mais populosas da capital maranhense, interditaram a BR-135 e a Avenida dos Portugueses, vias de acesso à região industrial e à zona portuária da cidade.

Ao contrário das manifestações registradas na semana passada, os ativistas têm uma pauta de reivindicação e líderes. De acordo com o líder comunitário Zequinha do Gapara, os moradores da região querem melhorias nas áreas de saúde, educação, transporte público e infraestrutura.

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“Queremos alertar as autoridades para o que acontece aqui na área Itaqui-Bacanga. Sofremos demais. Falta segurança. Há poucos dias, teve a morte de um amigo nosso, o delegado prendeu o suspeito e, no outro dia, ele estava solto. (…) Isso revolta a comunidade. Todo o Brasil hoje pede segurança, transporte de qualidade e a área Itaqui-Bacanga também quer”, explicou.

A manifestação pacífica é acompanhada pela Polícia Militar. “Não tem baderna. O povo quer justiça, transporte de qualidade. São inúmeros buracos. A Área Itaqui-Bacanaga é a que mais arrecada impostos em São Luís. O povo está começando a tomar consciência dos fatos e não está mais como era antes. Jovens e idosos estão indo para as ruas para clamar pelos serviços básicos do cidadão. Se precisar, vamos ficar o dia inteiro aqui”, avisou Zequinha.

A liderança do protesto quer conversar com representantes do governo do estado para discutir as reivindicações.

(com Estadão Conteúdo)

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