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Profissionais debatem publicidade na internet na SIP

Por Da Redação
20 abr 2012, 14h46

Por Luciana Nunes Leal

Cádiz – O número de leitores de jornais on line é crescente, as publicações têm presença maciça nas redes sociais, mas não conseguem atrair publicidade nos meios digitais. Pesquisa divulgada nesta sexta-feira na Reunião de Meio de Ano da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) revela que mais de metade dos jornais associados pesquisados tem menos de 2% das receitas provenientes de anúncios nos meios digitais.

O levantamento mostrou ainda que 40% dos 178 jornais pesquisados não oferecem informações em seus portais e outros canais de comunicação digital sobre venda de anúncios. “Muitos, no máximo, informam o telefone para onde os anunciantes devem ligar”, diz Rafaell Bonnelly, da empresa ClicLogix, responsável pela pesquisa.

Na avaliação do pesquisador, os jornais da América Latina deveriam aproveitar a presença nas redes sociais para atrair não apenas leitores, mas anunciantes. Segundo Bonnelly, os internautas latino-americanos são os que ficam mais tempo nas redes sociais – 7,6 horas por mês, por internauta. Entre os dez países campeões de tempo nas redes, cinco são latino-americanos – Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Venezuela.

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“Os jornais estão nas redes sociais, mas ainda não sabem o que fazer com isso”, diz Francisco Vásquez, outro pesquisador da ClicLogix. O levantamento mostrou que 90% dos jornais pesquisados estão no twitter e 88%,Facebook. Para Bonnelly, é o momento das publicações pensarem em criar suas próprias redes sociais, a exemplo do espanhol El País. “Também é possível pensar em criar redes sociais com assuntos específicos. Por exemplo, no Brasil um jornal poderia criar uma rede da Copa do Mundo e da Olimpíada, dois acontecimentos importantes no País. E com isso vai atrair seguidores e também anunciantes”, diz Bonnelly.

O professor da Universidade de Navarra José Luis Orihuela falou sobre o uso do twitter por jornalistas. Entre as vantagens para os profissionais citadas pelo pesquisador, estão o acesso a especialistas e fontes de notícias e o acesso quase imediato a fatos relatados por quem está vivendo diretamente a situação, como testemunhas de acidentes ou catástrofes.

Os jornais e as redes sociais foram tema dos debates da tarde no primeiro dia da Reunião de Meio de Ano da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), em Cádiz, onde estão cerca de 250 profissionais de 25 países. O encontro comemora os 200 anos da Constituição espanhola, considerado um marco da liberdade de expressão. Cádiz foi escolhida por ser a cidade sede das discussões na Constituição.

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