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Procuradoria quer retirar computador da casa de Adriana Ancelmo

Ex-primeira-dama do Rio obteve autorização para ter desktop em casa, sem internet, mas procuradores acreditam que ela possa conseguir algum tipo de conexão

Por Da Redação
29 Maio 2017, 14h23

O Ministério Público Federal pediu ao juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, que reconsidere sua decisão que autorizou um computador sem internet na casa da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo. A defesa da mulher do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) havia solicitado um equipamento desktop para “consulta aos autos dos processos e seus apensos, que, atualmente, se apresentam de forma eletrônica em grande volume”.

A ex-primeira-dama está em prisão domiciliar em seu apartamento, no bairro do Leblon (zona sul), e não pode ter acesso ao telefone ou à internet. Ela é acusada de corrupção e lavagem de dinheiro na organização criminosa que seria liderada por Cabral.

Para a Procuradoria, a instalação de um desktop torna “mais fácil um possível acesso da ré à internet, bastando, para tanto, de apenas um modem sem fio, que prescinde de instalação no local, podendo ser conectado e desconectado do computador no momento que desejar, sem deixar qualquer rastro de sua utilização”.

“Não é demasiado destacar que, os crimes de lavagem de dinheiro são usualmente cometidos através da internet, razão pela qual, malgrado as louváveis medidas de precaução tomadas, é de sabença geral, que a difícil fiscalização de tal medida torna evidente o risco da acusada utilizar de sua frouxa condição em prisão domiciliar para acessar e movimentar o patrimônio oculto por Sérgio Cabral”, alegou a força-tarefa da Lava Jato, no Rio.

Adriana foi presa em dezembro do ano passado e levada à cadeia de Bangu, no Rio, mas ganhou em março o direito de ficar em prisão domiciliar por iniciativa do próprio juiz Bretas, que usou como base o Estatuto da Primeira Infância, que estabelece que presas com filhos menores de 12 anos podem ter a custódia preventiva transformada em domiciliar. Adriana tem um filho de 11 anos, além de outro de 14.

Em 26 de abril, a Primeira Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) decidiu mandar a ex-primeira dama de volta à prisão. Ela, no entanto, continua em prisão domiciliar até o julgamento de todos os recursos do processo.

(Com Estadão Conteúdo)

 

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