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Procurado por crimes de guerra na Bósnia é preso em SP

Nikola Ceranic deve ser deportado para o país do leste europeu nos próximos dias; ele era alvo de um pedido de prisão expedido por Ricardo Lewandowski

Por Da redação
31 jul 2016, 19h54

Uma operação realizada por policiais militares de Campinas (SP) prendeu neste sábado um ex-major da polícia da Bósnia Herzegovina procurado pela Interpol por crimes de guerra contra a população civil no conflito que atingiu o país de 1992 e 1995. Nikola Ceranic, de 47 anos, foi preso em sua casa, em Indaiatuba, na região metropolitana de Campinas, após um mandado de prisão expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, no dia 27 de julho.

Ceranic chegou ao Brasil em 2011, segundo ele legalmente, e não reagiu à prisão. Levado para a Superintendência da Polícia Federal em Campinas, foi transferido na madrugada deste domingo para a sede da PF em São Paulo, de onde será deportado para a Bósnia nos próximos dias e entregue à Justiça local.

Segundo o tenente Alexandre Ribeiro, do 1º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP), que comandou a operação, Ceranic não reagiu à prisão e disse que não tinha noção de que era procurado por crimes de guerra. “Ele confirma que participou do conflito, mas que não atacou a população civil. Ainda segundo ele, desde o fim do conflito, quando saiu da Bósnia, passou por diversos países e entrou no Brasil pela alfândega”, disse o tenente.

Na página da Interpol, entretanto, o ex-major, nascido em Trebinje, na Bósnia, era procurado como alerta vermelho — um aviso de busca internacional ou pedido de extradição. Ele estava casado no Brasil e trabalhava como pintor de paredes. As investigações para a captura foram feitas entre os setores de inteligência da Polícia Militar e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O conflito étnico da Bósnia ocorreu entre sérvios cristãos ortodoxos, croatas católicos romanos e bósnios muçulmanos. Cerca de 100.000 pessoas morreram.

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