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Previstos e imprevistos tumultuam o trânsito no Rio

Desembarque de chefes de estado e manifestações sem aviso prévio provocam grandes engarrafamentos em toda a cidade. Prefeitura pede que se evite o uso de carro e pede paciência

Por Da Redação
19 jun 2012, 19h45

A confusão já era inevitável com o que estava programado. Desembarque de mais de cem chefes de estado no Aeroporto Internacional, faixa seletiva na Linha Vermelha para facilitar o deslocamento das comitivas, Cúpula dos Povos no Aterro do Flamengo, com manifestações contra qualquer coisa. Mas nesta terça-feira houve também um fator surpresa que atrapalhou todo o já difícil planejamento de trânsito da prefeitura do Rio. Sem nenhum aviso, pela manhã, um grupo de manifestantes reuniu-se na Urca para protestar contra um homem que teria atuado como torturador durante a ditadura militar.

Duas faixas de rolamento da Avenida Pasteur (sentido Urca) e uma no sentido Aterro foram ocupadas inicialmente, o que prejudicou o trânsito ao longo de vias como as avenidas Lauro Sodré, Princesa Isabel e Atlântica, engarrafando todo o caminho de quem se deslocava da zona Sul para o centro pela orla. A prefeitura reiterou o pedido para que a população utilize o transporte público até a próxima sexta-feira, data em que se encerrará a Rio+20.

A partir de amanhã, primeiro dia do feriado, todas as faixas reversíveis implantadas na cidade estarão suspensas até o dia 22. Conforme divulgado nesta segunda-feira, a Prefeitura do Rio vai antecipar o fechamento das avenidas Salvador Allende, Embaixador Abelardo Bueno e Olof Palme, além da Rua Abraão Jabour, para as 7h, atendendo uma solicitação do Comando Militar do Leste (CML). O motivo da antecipação é a previsão de uma manifestação para o período da manhã com concentração em frente ao Autódromo.

Fora o tumulto do trânsito, a cidade convive em paz com visitantes de visual diferente do que se costuma encontrar. Índios de corpos pintados e cocares vistosos podem até assustar desavisados com um arco e flecha, mas na maior parte das vezes chamam a atenção por um acessório bem mais moderno – o telefone celular. Mulheres vestidas com panos coloridos – ou despidas, como na manifestação de segunda-feira – circulam em grupos ruidosos pela cidade, com cartazes e palavras de ordem.

Com tantos entraves à circulação pela cidade, o melhor conselho para quem for participar da conferência ou simplesmente aproveitar o feriado vem da presidente da CET Rio, Claudia Secin: “Quem circular de carro vai precisar de paciência.”

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