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Preso por ouro de Cumbica é suspeito de ataque a carros-fortes em 2017

Para a polícia, homem foi o responsável por toda a parte operacional do assalto ao terminal de cargas em aeroporto

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 9 ago 2019, 09h19 - Publicado em 9 ago 2019, 08h10

Indiciado pelo roubo de cerca de 770 quilos de ouro no Aeroporto de Cumbica, na Grande São Paulo, o preso Marcelo Ferraz, o Capim, também teria participado do ataque em 2017 a dois carros-fortes na Rodovia dos Tamoios, em Jambeiro, no interior, que terminou com dois policiais militares feridos. A informação é do Departamento de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil de São Paulo.

O delegado Pedro Ivo Corrêa, da Delegacia de Roubo a Bancos do Deic, afirma que Capim será indiciado por dupla tentativa de latrocínio, o roubo seguido de morte, no caso da Tamoios. Na ocasião, a quadrilha tocou fogo em dois caminhões para bloquear a rodovia e interceptar os carros-fortes. Houve troca de tiros, mas os assaltantes conseguiram fugir.

Para a investigação, Capim teria sido o responsável por toda a operação do assalto ao terminal de cargas de Cumbica, que aconteceu no dia 25 de julho. Em ação rápida, o bando usou armamento de guerra e viaturas clonadas da Polícia Federal para invadir o local. No entanto, não houve confrontos.

No caso de Cumbica, ele foi indiciado por roubo, extorsão mediante sequestro, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Capim foi preso no fim de semana, depois de ter sido localizado pelos policiais no Guarujá, no litoral, onde estava escondido. Os ladrões conseguiram roubar 769,9 quilos de ouro, além de 15 quilos de esmeraldas brutas, 18 relógios e um colar de luxo. A carga é avaliada em mais de 125 milhões de reais.

Segundo a Polícia Civil, o ataque contou com a participação do funcionário do aeroporto Peterson Patrício, que também está preso. Ele teria sido responsável por passar informações privilegiadas, mas chegou a ter a família sequestrada pela quadrilha para garantir que levaria o plano até o fim, dizem investigadores.

A polícia trabalha com o número de 14 integrantes na quadrilha. Até o momento, entretanto, só seis foram identificados e dois seguem foragidos. Entre os que permanecem em liberdade está o homem apontado como mentor intelectual do grupo. Trata-se de Francisco Teotônio da Silva Pasqualine, conhecido por Velho, que tem histórico de assalto a bancos desde a década de 1980, segundo a Polícia Civil.

O outro foragido é Joselito de Souza, que seria amigo de Capim e proprietário de um estacionamento usado pela quadrilha para transformar os carros em viaturas clonadas da PF. Os veículos foram comprados pelo bando especificamente para cometer o assalto, de acordo com a investigação.

Já Peterson Brasil, que é cunhado do Velho e amigo de infância de Peterson Patrício, teria sido responsável por cooptar o funcionário do aeroporto para o assalto. Ele está preso. O último detido é Célio Dias, acusado de ter definido o local para intermediar a fuga. Ele foi autuado em flagrante por estar com um carregador de fuzil contendo projéteis calibre 7.62 mm.

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