Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Presídio em Goiás tem terceira rebelião em menos de uma semana

Motim aconteceu em unidade diferente do que os outros dois ocorridos dentro do complexo de Aparecida de Goiânia; governo diz que situação está controlada

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 jan 2018, 09h15 - Publicado em 5 jan 2018, 09h06

Detentos fizeram a terceira rebelião em menos de uma semana no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, em Goiás. O motim começou por volta das 4h30 desta sexta-feira, na Penitenciária Odenir Guimarães, unidade de regime fechado do complexo, quando tiros começaram a ser ouvidos no local.

Segundo a Diretoria Geral de Administração Penitenciária, o Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope), com apoio da Polícia Militar, ocupou o presídio e identificou focos de incêndio. As duas primeiras rebeliões (incluindo a mais letal, quando nove detentos foram mortos), aconteceram em outra unidade do complexo, a Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto.

A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) informou, em nota, que não houve mortes e que retomou o controle do local. Segundo o texto, por volta das 7h desta sexta-feira foi iniciado procedimento de revista. A Polícia Militar informa que foram deslocados policiais dos batalhões de choque, operações especiais, grupo de radiopatrulha aérea e a cavalaria da corporação para a POG, além de equipes do Corpo de Bombeiros.

Vistoria

Por decisão da ministra Cármen Lúcia, presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foi feita uma vistoria no complexo de Aparecida de Goiânia na última quarta-feira. Às autoridades da Justiça e do Ministério Público que analisaram o local, os detentos afirmaram que os agentes penitenciários não tem controle sobre o funcionamento do presídio.

A principal suspeita, confirmada por parte dos detentos, é a de que facções criminosas de atuação nacional, como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC), estejam por trás do conflito. Um grupo, que estava alocado na ala C da colônia agroindustrial, invadiu as alas A, B e D, provocando o início do confronto.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.