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Prefeitura do Rio assume gestão de dois hospitais estaduais

Unidades Albert Schweitzer, em Realengo, e Rocha Faria, em Campo Grande, ambas na zona oeste, serão municipalizadas

Por Da Redação
5 jan 2016, 21h49

Em meio a uma das piores crises já ocorridas no setor de saúde pública do Estado do Rio, o governo estadual e a Prefeitura do Rio anunciaram nesta terça, 5, que os hospitais Albert Schweitzer, em Realengo, e Rocha Faria, em Campo Grande (ambos na zona oeste), atualmente geridos pelo Estado, serão municipalizados. A prefeitura já assumiu o pagamento de contas dos hospitais, mas os atos oficiais de transferência ocorrerão nesta quinta, 7, no caso do Albert Schweitzer, e na próxima segunda-feira (11), no Rocha Faria.

Com 300 leitos, o hospital de Campo Grande atende cerca de 10 mil pacientes por mês. O Albert Schweitzer tem 484 leitos e atende 10.500 pacientes por mês. Com a municipalização, a Secretaria de Saúde da prefeitura passará a gerenciar 4.173 leitos hospitalares, a maior rede pública do país. O governo do Estado gasta anualmente cerca de R$ 504 milhões com os dois hospitais. A conta será integralmente transferida para a prefeitura, mas o dinheiro não sairá do orçamento da Secretaria Municipal da Saúde, e sim “do caixa geral do município”, de “superávits” e da economia feita pela gestão municipal.

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“Nossa expectativa é que, com serviços otimizados, o custo desses hospitais seja menor. Mas estamos preparados para bancar os gastos mesmo se eles se mantiverem nesse patamar”, afirmou o secretário municipal de Governo, Pedro Paulo Teixeira, indicado pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB) para liderar comissão responsável pelo processo de municipalização hospitalar. Teixeira dividirá a função com os secretários municipal de Saúde, Daniel Soranz, e estadual, Luiz Antonio de Souza Teixeira Junior.

A comissão responsável pela transição se reunirá nesta quarta, 6, para iniciar o processo de municipalização. Os servidores estaduais que atuam nos hospitais serão realocados para outras unidades de saúde. Inicialmente, serão substituídos por profissionais contratados de forma emergencial pelo prazo de 180 dias pelas Organizações Sociais que participam da administração dos hospitais. Isso evitará a demora que ocorreria se o processo de contratação fosse realizado pela prefeitura. Os secretários envolvidos na municipalização não souberam dizer quantas vagas serão abertas com a realocação, mas afirmaram que os 180 dias serão suficientes para a contratação definitiva de profissionais.

(Com Estadão Conteúdo)

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