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Prédio residencial desaba na zona oeste de BH

Por Da Redação
10 jan 2012, 16h59

Por Marcelo Portela

Belo Horizonte – Um prédio residencial de três andares desabou na manhã de hoje em Belo Horizonte. O Edifício Vale dos Buritis, no bairro Buritis, região oeste da capital, estava interditado desde o início do período chuvoso na cidade, em outubro do ano passado, quando o rompimento do encanamento de água na rua fez surgir largas fissuras na fachada e na calçada na frente do imóvel. No último dia 2, um homem morreu no desabamento de uma prédio de dois blocos no bairro Caiçara, na região nordeste da capital, durante um temporal.

Após o desabamento de hoje, técnicos da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) e homens do Corpo de Bombeiros fizeram nova vistoria no local e constataram que, devido à instabilidade do terreno, há risco de desabamento dos dois prédios – um deles em construção – que ficam ao lado do Vale dos Buritis na rua Laura Soares Carneiro e que também foram interditados em outubro. “Tem muito risco. Todos os técnicos nos dizem isso. Por isso isolamos toda a área”, afirmou o coordenador da Comdec, coronel Alexandre Lucas.

Ontem, o juiz Alexandre Quintino Santiago, da 16ª Vara Cível do Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, havia determinado a demolição emergencial do prédio, mas não houve tempo. Segundo Pedro Rocha, técnico da Defesa Civil, por causa do desabamento, a “possibilidade de demolição (dos outros edifícios) é imediata” porque eles oferecem risco a outros imóveis. Eles têm estrutura diferente da do Vale dos Buritis, que era feito de alvenaria, e podem cair inteiros, o que levou a Comdec a isolar também outro prédio e uma casa na rua Protásio de Oliveira Pena, atrás do local do desabamento.

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Em nota, a Estrutura Engenharia e Construção Ltda., responsável pelo imóvel que ruiu, lamentou o desabamento e disse que “os problemas que se estendem por grande parte da rua e também afetaram outras edificações, além da própria via pública, foram causados pela saturação do subsolo por excesso de água”. Ela lembrou que o prédio foi entregue há mais de 15 anos e que o problema surgiu “logo após o rompimento da rede de água da Copasa” e foi agravado pelo grande volume de chuva na capital desde o fim do ano passado. Já a Copasa, também por meio de nota, afirmou que as análises feitas no local “em conjunto com outros órgãos ligados à Defesa Civil isentam a empresa de qualquer responsabilidade sobre o ocorrido”.

O caso tramita na Justiça mineira, que ainda vai analisar a responsabilidade pelo desabamento. Desde que o edifício foi interditado, o Judiciário já havia determinado à Estrutura Engenharia e Construção Ltda. que arcasse com os alugueis das seis famílias que tiveram que deixar suas casas. Novas perícias devem ser feitas no local para confirmar a causa do desabamento.

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