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Policial é baleado em ataque à UPP da Vila Cruzeiro

Atingido no rosto, soldado está internado em estado gravíssimo. Bandidos também atacaram sede da unidade, que teve o policiamento reforçado

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
28 fev 2014, 16h25

Um policial da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, na Zona norte do Rio, foi baleado no rosto no início da madrugada desta sexta-feira. O soldado Wagner Cruz, 33 anos, fazia patrulhamento na favela quando foi atingido por tiros disparados por traficantes. Segundo PMs, criminosos também atacaram a sede da UPP, inaugurada em agosto de 2012.

Cruz foi socorrido por colegas, que o levaram para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Segundo informações do hospital, Wagner foi reanimado e passou por uma drenagem para retirada de sangue dos pulmões. A bala está alojada na 1ª vértebra da coluna cervical. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o PM está internado no CTI em estado gravíssimo.

Segundo a PM, para evitar confrontos, o policiamento foi reforçado na favela com efetivo de diversas UPPs.

Ataque a UPPs – O projeto de Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), iniciado em 2008 pela Secretaria de Segurança do Rio, vem enfrentando uma série de problemas, como ataques de traficantes e denúncias sobre abusos praticados por policiais. O caso mais emblemático é o do pedreiro Amarildo Souza, torturado e morto por policiais na sede da UPP da Rocinha, na noite de 14 de julho.

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Os confrontos têm sido frequentes. No dia 2 de fevereiro a soldado Alda Rafael Castilho, da UPP do Parque Proletário, na Vila Cruzeiro, morreu após ser baleada na barriga durante uma troca de tiros na favela. Um policial militar e dois moradores também ficaram feridos.

Em dezembro, foram pelo menos quatro ataques a sedes de Unidades de Polícia Pacificadoras. A UPP do Lins foi atacada três vezes e a do São Carlos, uma. O caso mais grave registrado em dezembro ocorreu em Manguinhos, no dia 18, durante um protesto de moradores contra uma abordagem a um adolescente. Ao tentar conter manifestantes, que lançavam pedras contra a polícia, um PM fez um disparo para o alto e acabou atingindo o morador José Joaquim de Santana, de 81 anos, que estava na varanda de um apartamento.

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