Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Policial civil é condenado a 11 anos por agredir comerciante

A estudante de direito Iolanda dos Santos, que chamou o policial para ir à loja, foi condenada a seis anos e seis meses de prisão pelo crime de tortura

Por Rafaela Lara Atualizado em 11 nov 2016, 09h57 - Publicado em 11 nov 2016, 09h54

A Justiça de São Paulo condenou nesta quinta-feira o policial civil José Camilo Leonel a 11 anos, 9 meses e 10 dias de prisão – seis deverão ser cumpridos em regime fechado – pelo crime de tortura, constrangimento ilegal, ameaça e denúncia caluniosa. Em janeiro deste ano, Leonel agrediu e ameaçou o comerciante iraniano Navid Rasolifard Saysan, dono de uma loja de tapetes na Zona Oeste de São Paulo. As imagens das agressões e ameaças foram registradas pela câmera de segurança da loja.

As agressões ao comerciante aconteceram após a estudante de direito Iolanda Delce dos Santos ir até o estabelecimento de Saysan, onde havia comprado um tapete, para pedir o dinheiro da compra de volta. Imagens das câmeras de segurança da loja mostram que o investigador chegou ao estabelecimento pouco depois que Iolanda saiu do local, sem conseguir a devolução do dinheiro, e fez uma ligação. Ao chegar ao local, Leonel agrediu o comerciante e o ameaçou com uma arma. O Grupo de Operações Especiais (GOE), da Polícia Civil, foi chamado para reforço e Saysan saiu algemado da loja. Leonel está preso desde abril.

LEIA TAMBÉM:
Guarda confessa que usou rede social para atrair 5 assassinados
Polícia Federal deflagra operação contra grupo de extermínio

Iolanda foi condenada a seis anos e seis meses de prisão, três em regime fechado, pelos crimes de tortura, constrangimento ilegal, ameaça e denúncia caluniosa  – ela poderá recorrer em liberdade. A decisão da juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira determina ainda que, por abuso de autoridade, Leonel pague multa de 20.000 reais, tenha a aposentadoria suspensa e seu cargo cassado.

Na sentença, a juíza destaca que o réu causa “desassossego na sociedade, demonstrando claro desrespeitos à vida alheia, abusando de sua função pública, com uso de arma, distintivo, viatura da Polícia Civil do Estado de São Paulo, bem como o apoio de uma série de policiais civis em sua conduta, praticada com violência contra um comerciante”. Iolanda, destaca a juíza, possui “personalidade egoísta, arrogante e presunçosa”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.