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Policiais vão cercar Maracanã oito horas antes da partida de domingo

PM, PF e Guarda Municipal levarão 3.417 agentes para a região do estádio. Pontos estratégicos, ruas próximas e estações de metrô terão policiamento reforçado

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
13 jun 2014, 19h27

As ruas ao redor do Maracanã vão ser ocupadas por policiais militares oito horas antes do primeiro jogo no estádio, neste domingo, entre Argentina e Bósnia. O Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) divulgou na tarde desta sexta-feira o esquema de policiamento, que terá 3.417 policiais militares, civis e federais e agentes da Guarda Municipal dedicados às áreas interna e externa da arena. As equipes vão tomar posição em pontos estratégicos, rotas de delegações e bloqueios de tráfego. “Se houver necessidade de desobstrução de via ou controle de vandalismo com o recurso da força, isso será feito”, afirmou o delegado federal Roberto Alzir, subsecretário Extraordinário para Grandes Eventos da Secretaria de Estado de Segurança.

De acordo como coronel Marcelo Rocha, coordenador do Planejamento da PM do Rio para a Copa do Mundo, cerca de 150 policiais atuarão dentro das três estações de metrô mais próximas do estádio – Maracanã, São Franscico Xavier e São Cristóvão. O objetivo é evitar que manifestantes levem objetos como fogos de artifício e outros que possam ser usados durante protestos. Cem homens da Força Nacional complementarão a segurança nas imediações das três estações.

Delegacias – A Polícia Civil terá, na Cidade da Polícia, no Jacaré, na Zona Norte do Rio, uma delegacia para a possibilidade de detenção de grupos de manifestantes. Segundo o delegado Tarcísio Jansen, coordenador de Planejamento Estratégico da Polícia civil para a Copa, o local será usado para receber, se for o caso, envolvidos em atos violentos durante protestos.

No dia de abertura da Copa, houve protestos na Cinelândia, na Lapa e em Copacabana, local onde foi montada uma arena da Fifa Fan Fest. Após o protesto da manhã, no Centro, houve confronto entre PMs e ativistas e três pessoas foram detidas. No protesto da tarde, pelo menos mais quatro pessoas foram detidas e três ficaram feridas.

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Argentinos – Uma as preocupações dos responsáveis pela segurança é a presença de um grupo violento de torcedores argentinos, os Barra Bravas. A Polícia Federal recebeu uma relação com os nomes de 2.100 Barra Bravas com histórico de brigas e agressões na Argentina. Todos estão impedidos de entrar no Brasil durante a Copa do Mundo. Mas, até agora, somente dois foram identificados pela PF ao tentar entrar no país, segundo o delegado federal Anderson Bichara, coordenador do Centro Integrado de Comando e Controle do Rio de Janeiro. Os dois não passaram pela imigração. Devido à facilidade de deslocamento entre os dois países, no entanto, é possível que parte dos 2.098 brigões tenha conseguido atravessar a fronteira.

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