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Polícia tem esperança de encontrar corpo de Amarildo

Inquérito pede o indiciamento de dez PMs, acusados de tortura seguida de morte e ocultação de cadáver. Vítima teria sido submetida a choques elétricos

Por Da Redação
2 out 2013, 19h27

A Polícia Civil tem esperanças de encontrar o corpo do pedreiro Amarildo de Souza, desaparecido desde 14 de julho, após ser levado por policiais à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. A informação foi dada pelo delegado Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídios, que coordenou a investigação. No inquérito, entregue ao Ministério Público na noite de terça-feira, ele pede o indiciamento de dez policiais militares – incluindo o major Edson Santos, que era comandante da UPP. Todos são acusados de tortura seguida de morte e ocultação de cadáver.

“Infelizmente, o corpo do Amarildo não apareceu, mas a gente trabalha com essa possibilidade”, disse o delegado, em coletiva de imprensa concedida nesta quarta-feira. Ele não deu detalhes sobre como a vítima teria sido morta, mas negou a informação de que ela teria sido torturada em um dos contêineres da unidade. “Não foram encontrados vestígios de sangue lá”, afirmou, considerando, porém, que a tortura possa ter ocorrido em um matagal próximo. Os PMs dizem que Amarildo foi liberado logo após a averiguação, mas a câmera de segurança que poderia confirmar a versão estava quebrada.

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O inquérito também aponta que os policiais usaram a tortura para conseguir informações de Amarildo sobre o esconderijo de armas e de traficantes na Rocinha. No dia que o pedreiro desapareceu havia treze policiais de plantão na UPP, e quatro deles conduziram o pedreiro em uma patrulha. O relatório da Divisão de Homicídios com os indiciamentos foi finalizado na semana passada, depois de duas testemunhas afirmarem que o major Edson Santos, ex-comandante da UPP, tentou corrompê-las para acusar o traficante Thiago Neris, o Catatau, da morte do pedreiro.

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