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Polícia prende bando que receptava e vendia caminhões

Por Da Redação
9 dez 2011, 09h10

Por Solange Spigliatti

São Paulo – Três pessoas foram presas ontem (07), na Vila Matilde, zona leste de São Paulo, acusadas de participar de uma quadrilha que mantinha um esquema de receptação de caminhões roubados que tinham o chassi alterado e eram vendidos como novos, segundo a Polícia Civil. Os presos são suspeitos de pelo menos 400 fraudes já constatadas.

De acordo com as investigações, a quadrilha conhecia procedimentos de registro junto aos órgãos públicos e até mesmo das montadoras e utilizava numeração que ainda seria destinada aos veículos a ser fabricados e a colocava nos documentos novos para ‘esquentar’ (legalizar aparentemente) o caminhão roubado.

Com a ajuda de um despachante, documentação era preparada e era obtido o registro junto à Prodesp num esquema batizado de ‘tela virtual’. O bando encaminhava os papéis aos órgãos de registro e, caso durante uma averiguação fosse consultado o registro, a informação obtida seria que nada constava sobre o caminhão. A quadrilha contava até com uma microempresa para produzir kits contendo as diversas plaquetas que compõem o conjunto de identificação dos veículos.

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Entre os presos estão o dono da fábrica, o ferramenteiro peruano Celso Roldan Lopez, o Peru, de 53 anos, que produzia todo tipo de sinais de identificação de caminhões, desde plaquetas até a remarcação do chassi. Ele contava com equipamentos sofisticados que permitiam um resultado de qualidade do material a ser colocado nos veículos, que eram entregues pelo intermediário, Ridinei Santana de Brito, de 46 anos.

Segundo a polícia, o peruano produzia material para proprietários de duas revendas de peças de caminhões instaladas nas rodovias Fernão Dias e Presidente Dutra, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Nos dois locais foram apreendidos oito motores e quatro câmbios.

O vendedor Pedro Francisco dos Santos Filho, o Pedrinho, de 49 anos, responsável por produzir a documentação e idealizador da tela virtual também foi detido. Os policiais apreenderam grande quantidade de impressos para documentos de veículos. A Operação Gênesis deverá identificar outros integrantes do grupo.

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