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Polícia investiga venda de bebês no interior do Rio

Assessor do presidente da Assembleia Legislativa é suspeito de ser mandante de sequestro de um recém-nascido

Por Da Redação
9 jul 2012, 19h28

A Polícia Civil do Rio investiga duas novas tentativas de sequestro e compra de bebês em Saquarema, na Região dos Lagos, onde na última sexta-feira o bebê Gustavo de apenas seis dias foi levado da família por dois homens armados e resgatado pela polícia. Os investigadores apuram se o assessor parlamentar Altair Ferreira dos Santos, de 48 anos, e sua esposa, Géssica Paulino Marinho, de 23, atuariam em uma quadrilha especializada. Nesta segunda-feira, os dois foram transferidos para presídios do Rio.

As investigações revelaram que uma mulher não identificada também denunciou uma tentativa de sequestro do seu filho no dia 29 de junho. Na tarde desta segunda-feira, ela prestou novo depoimento à polícia e afirmou que dois homens entraram em sua casa e tentaram levar o recém nascido. Segundo os investigadores, os criminosos desistiram de levar a criança ao perceber que ela estava doente.

A denúncia está sendo investigada em paralelo ao caso do bebê Gustavo, mas a polícia acredita que os crimes estejam relacionados. As circunstâncias da tentativa de sequestro são semelhantes às relatadas por Gabriela Sabino Pereira e Rodrigo dos Santos, pais do bebê Gustavo. Os homens estariam buscando bebês do sexo masculino e de pele branca. Os suspeitos ainda não foram identificados.

Na manhã desta segunda-feira um funcionário do Hospital Municipal Nossa Senhora de Nazareth, onde os bebês nasceram, também prestou depoimento na delegacia. Paulo André Fonseca admitiu ter sido intermediário na negociação da venda de um bebê para Altair Ferreira dos Santos. Segundo ele, uma mulher teria demonstrado interesse em receber 30 mil reais para entregar a criança. A mãe, entretanto, teria desistido de entregar a criança após o contato.

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De acordo com a Polícia Civil, Fonseca será investigado como cúmplice do casal de sequestradores. Ele é funcionário do mesmo hospital onde Altair trabalhou como administrador. Acusado de ser o mandante do sequestro, Altair também era assessor parlamentar do presidente da Assembleia Legislativa do Rio, deputado Paulo Melo (PMDB). O deputado afirmou que a exoneração do funcionário será publicada no Diário Oficial de terça-feira.

Altair e sua esposa, Géssica Marinho, de 23 anos, estão presos desde domingo e vão responder pelos crimes de sequestro, cárcere privado e também podem ser indiciados por formação de quadrilha. A versão inicial, de que o casal esperava receber um presente de R$ 500 mil do pai de Géssica caso tivesse um filho, também está sendo investigada. A polícia aguarda o depoimento dos pais dela para apurar as informações.

(Com Agêncai Estado)

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