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Polícia investiga morte em frente a Instituto de Cardiologia

Equipe médica se recusou a atendê-lo, alegando não possuir emergência, e pode ter de responder na Justiça por homicídio doloso (com intenção)

Por Da Redação
3 jun 2014, 16h06

O responsável pelo Instituto de Nacional de Cardiologia (INC) pode ser indiciado por homicídio doloso (com intenção), porque a equipe médica se recusou a socorro um homem de 63 anos que foi levado ao local sofrendo um infarto. Os profissionais alegaram que o atendimento não poderia ser feito porque a casa de saúde não possui um setor de emergência. O caso está sendo investigado pela 9ª DP (Catete).

Marigo sofreu infarto dentro de um ônibus, e foi atendido no coletivo
Marigo sofreu infarto dentro de um ônibus, e foi atendido no coletivo (VEJA)

O fotógrafo Luiz Cláudio Marigo passou mal dentro de um ônibus na segunda-feira. O motorista percebeu e decidiu levá-lo ao hospital mais próximo, que vinha a ser o instituto, localizado no bairro de Laranjeiras, Zona Sul do Rio. Sem conseguir entrar, Marigo teve de ser socorrido dentro do coletivo por médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu.

“Vamos procurar saber junto ao hospital quem é que tinha de estar de plantão naquela data, quem eram os responsáveis que lá se encontravam, e que tinham o dever legal de fazer o atendimento. E, se não o fizeram, vão responder por homicídio doloso. Mas vamos aguardar a perícia para saber se a vítima faleceu no ônibus e se, por acaso, com atendimento ainda poderia sobreviver”, afirmou o delegado Roberto Nunes, em entrevista a Rádio CBN.

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Resposta – Em nota, o INC afirmou que a gravidade do caso não foi dimensionada quando “uma senhora chegou à recepção do hospital pedindo atendimento a um cidadão que ‘estava passando mal na rua'”. A mulher teria sido orientada, então, a acionar o Samu. Apenas quando uma ambulância chegava ao local com outro paciente e foi interceptada por passageiros do ônibus é que médicos do instituto assumiram o atendimento dentro do coletivo.

“O hospital esclarece que não foi realizada a remoção imediata da vítima para o INC, pois, de acordo com o protocolo de reanimação cardíaca, não é recomendável a mobilização do paciente”, afirmou a casa de saúde, ainda no documento, complementando: “Apesar de não contar com serviço de emergência, ainda assim o INC disponibiliza infraestrutura necessária para atendimento de urgência 24 horas por dia”.

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