Polícia investiga importação de vândalos aos protestos
Entre os presos na manifestação de terça-feira, há pessoas de São Paulo, Espírito Santo, Brasília e Rondônia, que disseram estar de férias na cidade
Por Da Redação
Atualizado em 19 jul 2016, 14h23 - Publicado em 16 out 2013, 22h04
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1/43 Rio de Janeiro - Manifestante durante protesto no Dia dos Professores, no centro - (15/10/2013) (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA/VEJA)
2/43 Rio de Janeiro - Polícia entrou em confronto com manifestantes durante protesto de professores e integrantes do Black Bloc, no centro - (15/10/2013) (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA/VEJA)
3/43 Rio de Janeiro - Protesto termina com confusão e detenções - (15/10/2013) (Marcelo Theobald/Agência O Globo/VEJA/VEJA)
4/43 São Paulo - Durante manifestação no Dia dos Professores, alguns ônibus foram alvo de pixações e depredações por parte de um grupo de mascarados - (15/10/2013) (Gabriela Batista/VEJA/VEJA)
5/43 São Paulo - Integrantes do Black Bloc destruíram caixas eletrônicos durante manifestação no Dia dos Professores - (15/10/2013) (Gabriela Batista/VEJA/VEJA)
6/43 Rio de Janeiro - Protesto de professores e integrantes do grupo Black Bloc, no centro - (15/10/2013) (Antonio Lacerda/EFE/VEJA/VEJA)
7/43 Rio de Janeiro - Protesto de professores e integrantes do grupo Black Bloc, no centro - (15/10/2013) (Pilar Olivares/Reuters/VEJA/VEJA)
8/43 Rio de Janeiro - Uma viatura da polícia foi incendiada durante protesto de professores e integrantes do grupo Black Bloc, no centro - (15/10/2013) (Marcelo Sayão/EFE/VEJA/VEJA)
9/43 Rio de Janeiro - Protesto de professores e integrantes do grupo Black Bloc, no centro - (15/10/2013) (Pilar Olivares/Reuters/VEJA/VEJA)
10/43 Rio de Janeiro - Uma viatura da polícia foi incendiada durante protesto de professores e integrantes do grupo Black Bloc, no centro - (15/10/2013) (Reynaldo Vasconcelos/Futura Press/VEJA/VEJA)
11/43 São Paulo - Integrantes do Black Bloc, invadiram uma loja de móveis, na zona oeste - (15/10/2013) (Gabriela Batista/VEJA/VEJA)
12/43 São Paulo - Manifestantes invadiram uma loja de móveis durante protesto na zona oeste da cidade - (15/10/2013) (Gabriela Batista/VEJA/VEJA)
13/43 São Paulo - Manifestantes quebram uma concessionária, durante protesto no Dia dos Professores - (15/10/2013) (Gabriela Batista/VEJA/VEJA)
14/43 São Paulo - Fotógrafo é retido pela polícia durante manifestação de integrantes do Black Bloc, que invadiram uma loja de móveis, na zona oeste - (15/10/2013) (Gabriela Batista/VEJA/VEJA)
15/43 São Paulo - Manifestantes invadiram uma loja de móveis e entraram em confronto com a polícia durante protesto na zona oeste da cidade - (15/10/2013) (Gabriela Batista/VEJA/VEJA)
16/43 São Paulo - Manifestantes invadem loja de móveis, durante protesto no Dia dos Professores - (15/10/2013) (Gabriela Batista/VEJA/VEJA)
17/43 São Paulo - Polícia reprime manifestação de integrantes do Black Bloc, que invadiram uma loja de móveis, na zona oeste - (15/10/2013) (Gabriela Batista/VEJA/VEJA)
18/43 São Paulo - Manifestante quebra uma agência bancária, durante protesto no Dia dos Professores - (15/10/2013) (Gabriela Batista/VEJA/VEJA)
19/43 São Paulo - Manifestantes se protegem do gás lacrimogênio, durante protesto no Dia dos Professores - (15/10/2013) (Gabriela Batista/VEJA/VEJA)
20/43 São Paulo - Manifestantes invadem loja de móveis, durante protesto no Dia dos Professores - (15/10/2013) (Gabriela Batista/VEJA/VEJA)
21/43 São Paulo - Integrantes do Black Bloc entraram em confronto com a polícia durante manifestação - (15/10/2013) (Gabriela Batista/VEJA/VEJA)
22/43 Rio de Janeiro - Manifestante durante protesto no Dia dos Professores, no centro - (15/10/2013) (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA/VEJA)
23/43 Rio de Janeiro - Manifestante usam placas de metal para se protegerem, durante protesto no Dia dos Professores, no centro - (15/10/2013) (Christophe Simon/AFP/VEJA/VEJA)
24/43 Black Blocs enfrentam policiais na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio (Pâmela Oliveira/VEJA/VEJA)
25/43 Mascarados incendeiam agências bancárias no Dia do Professor, no Rio de Janeiro (Pâmela Oliveira/VEJA/VEJA)
26/43 Manifestantes fazem barricadas em ruas do Centro do Rio (Pâmela Oliveira/VEJA/VEJA)
27/43 Manifestantes arrancam tapumes de madeira no Centro do Rio (VEJA/VEJA/VEJA)
28/43 Rio de Janeiro - Manifestantes durante protesto no Dia dos Professores, no centro - (15/10/2013) (Yasuyoshi Chiba/AFP/VEJA/VEJA)
29/43 Rio de Janeiro - Manifestantes ocuparam as ruas durante protesto no Dia dos Professores, no centro - (15/10/2013) (Vanderlei Almeida/AFP/VEJA/VEJA)
30/43 Mais um protesto termina em tumulto no Rio (VEJA/VEJA/VEJA)
31/43 Rio de Janeiro - Policia dispara contra manifestantes, durante protesto no Dia dos Professores, no centro - (15/10/2013) (Christophe Simon/AFP/VEJA/VEJA)
32/43 Rio de Janeiro - Manifestantes, durante protesto no Dia dos Professores, no centro - (15/10/2013) (Christophe Simon/AFP/VEJA/VEJA)
33/43 Rio de Janeiro - Passeata dos professores chega a Cinelândia - (15/10/2013) (Armando Paiva/Fotoarena/VEJA/VEJA)
34/43 Black blocs espalham focos de incêndio pelo Centro do Rio (VEJA/VEJA/VEJA)
35/43 Rio de Janeiro - Manifestantes usam sinalizadores durante protesto no Dia dos Professores, no centro - (15/10/2013) (Christophe Simon/AFP/VEJA/VEJA)
36/43 Rio de Janeiro - Manifestantes protestam contra a violência da polícia durante o Dia dos Professores, no centro - (15/10/2013) (Christophe Simon/AFP/VEJA/VEJA)
37/43 Rio de Janeiro - Manifestantes usam sinalizadores durante protesto no Dia dos Professores, no centro - (15/10/2013) (Christophe Simon/AFP/VEJA/VEJA)
38/43 Protesto “Um Milhão pela Educação!” contra a política de educação do governo de São Paulo, nesta terça-feira (15) (Gabriela Batista/VEJA/VEJA)
39/43 Protesto “Um Milhão pela Educação!” contra a política de educação do governo de São Paulo, nesta terça-feira (15) (Gabriela Batista/VEJA/VEJA)
40/43 Protesto “Um Milhão pela Educação!” contra a política de educação do governo de São Paulo, nesta terça-feira (15) (Gabriela Batista/VEJA/VEJA)
41/43 Protesto “Um Milhão pela Educação!” contra a política de educação do governo de São Paulo, nesta terça-feira (15) (Gabriela Batista/VEJA/VEJA)
42/43 Protesto “Um Milhão pela Educação!” contra a política de educação do governo de São Paulo, nesta terça-feira (15) (Gabriela Batista/VEJA/VEJA)
43/43 Protesto “Um Milhão pela Educação!” contra a política de educação do governo de São Paulo, nesta terça-feira (15) (Dario Oliveira/Futura Press/VEJA/VEJA)
A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se há migração de manifestantes entre as cidades onde os protestos de rua têm sido intensos. Na manifestação de terça-feira, no Dia do Professor, 190 pessoas foram encaminhadas a oito delegacias. Permanecem detidos 64 adultos e 20 menores. Nesse grupo, há pessoas de São Paulo, Espírito Santo, Brasília e Rondônia. “Em depoimento, muitos deles disseram que vieram para o Rio para passar férias e aproveitaram para participar de manifestações. A Polícia Civil pretende investigar se há algum tipo de importação de pessoas para a prática de delitos”, afirmou a chefe da Polícia Civil do Rio, Marta Rocha, em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira.
As autuações basearam-se em crimes como dano ao patrimônio, associação criminosa, roubo e incêndio – todos inafiançáveis. Com os manifestantes foram encontrados facões, serras, canivetes e morteiros. A polícia também apreendeu sete balões de ar cheios de fezes, que seriam atirados contra os policiais.
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Entre os detidos, 27 foram autuados com base na nova Lei de Crime Organizado, promulgada em setembro deste ano pela Presidência da República. A legislação qualifica organizações criminosas como associação de quatro ou mais pessoas com atuações ordenadas e ações voltadas para a prática de delitos. A lei equipara as quadrilhas envolvidas na prática de crimes comuns a organizações terroristas.
O secretário de Segurança Pública do Estado do Rio, José Mariano Beltrame, elogiou o “esforço técnico” da Polícia Civil para tipificar os crimes. “Se tem um movimento caótico, no qual queimaram uma viatura e um micro-ônibus (da polícia) do estado, o que nós temos de fazer é punir essas pessoas. Esse é o esforço técnico que a polícia vem fazendo no sentido de buscar o enquadramento que o Poder Judiciário aceite”, afirmou Beltrame.
Segundo Marta, a nova legislação “alterou o panorama” da atuação policial. “Nós olhamos para este grupo como um bando, na forma como o termo é descrito no Código Penal. Nossa decisão passa pelo crivo do Poder Judiciário”, explicou Marta, em referência aos black blocs. “As pessoas saem de casa para praticar crimes. Há um aumento na intensidade de violência.”
Marta classificou a atuação da polícia como “lúcida” e “serena” e garantiu que não haverá mudança na estratégia de combate aos mascarados. “Não se pode ter a ilusão de que essas pessoas estejam indo para esses eventos tratar de mudança social. Não vamos lidar com isso de forma pueril. Ninguém mais aguenta essa situação. Não há uma pessoa, qualquer que seja sua ideologia, que suporte mais isso”, afirmou a delegada. A Polícia Civil, segundo Marta, investigará casos de abuso de autoridade e já está tentando identificar três homens flagrados em vídeos disparando armas na manifestação.
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