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Polícia investiga importação de vândalos aos protestos

Entre os presos na manifestação de terça-feira, há pessoas de São Paulo, Espírito Santo, Brasília e Rondônia, que disseram estar de férias na cidade

Por Da Redação
Atualizado em 19 jul 2016, 14h23 - Publicado em 16 out 2013, 22h04

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se há migração de manifestantes entre as cidades onde os protestos de rua têm sido intensos. Na manifestação de terça-feira, no Dia do Professor, 190 pessoas foram encaminhadas a oito delegacias. Permanecem detidos 64 adultos e 20 menores. Nesse grupo, há pessoas de São Paulo, Espírito Santo, Brasília e Rondônia. “Em depoimento, muitos deles disseram que vieram para o Rio para passar férias e aproveitaram para participar de manifestações. A Polícia Civil pretende investigar se há algum tipo de importação de pessoas para a prática de delitos”, afirmou a chefe da Polícia Civil do Rio, Marta Rocha, em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira.

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As autuações basearam-se em crimes como dano ao patrimônio, associação criminosa, roubo e incêndio – todos inafiançáveis. Com os manifestantes foram encontrados facões, serras, canivetes e morteiros. A polícia também apreendeu sete balões de ar cheios de fezes, que seriam atirados contra os policiais.

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Entre os detidos, 27 foram autuados com base na nova Lei de Crime Organizado, promulgada em setembro deste ano pela Presidência da República. A legislação qualifica organizações criminosas como associação de quatro ou mais pessoas com atuações ordenadas e ações voltadas para a prática de delitos. A lei equipara as quadrilhas envolvidas na prática de crimes comuns a organizações terroristas.

O secretário de Segurança Pública do Estado do Rio, José Mariano Beltrame, elogiou o “esforço técnico” da Polícia Civil para tipificar os crimes. “Se tem um movimento caótico, no qual queimaram uma viatura e um micro-ônibus (da polícia) do estado, o que nós temos de fazer é punir essas pessoas. Esse é o esforço técnico que a polícia vem fazendo no sentido de buscar o enquadramento que o Poder Judiciário aceite”, afirmou Beltrame.

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Segundo Marta, a nova legislação “alterou o panorama” da atuação policial. “Nós olhamos para este grupo como um bando, na forma como o termo é descrito no Código Penal. Nossa decisão passa pelo crivo do Poder Judiciário”, explicou Marta, em referência aos black blocs. “As pessoas saem de casa para praticar crimes. Há um aumento na intensidade de violência.”

Marta classificou a atuação da polícia como “lúcida” e “serena” e garantiu que não haverá mudança na estratégia de combate aos mascarados. “Não se pode ter a ilusão de que essas pessoas estejam indo para esses eventos tratar de mudança social. Não vamos lidar com isso de forma pueril. Ninguém mais aguenta essa situação. Não há uma pessoa, qualquer que seja sua ideologia, que suporte mais isso”, afirmou a delegada. A Polícia Civil, segundo Marta, investigará casos de abuso de autoridade e já está tentando identificar três homens flagrados em vídeos disparando armas na manifestação.

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(Com Estadão Conteúdo)

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