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Polícia investiga ameaças ao secretário de Segurança de ES

Familiares de André Garcia também foram ameaçados. Além da Polícia Civil estar investigando o caso, o governo do Estado pediu reforço da Polícia Federal

Por Da redação
Atualizado em 20 fev 2017, 11h49 - Publicado em 20 fev 2017, 11h45

A Delegacia de Crimes Eletrônicos está investigando ameaças sofridas pelo secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Espírito Santo, André Garcia, e parte de seus familiares. O governador Paulo Hartung determinou neste domingo a investigação imediata à Polícia Civil e pediu auxílio à Polícia Federal por meio do Ministério da Justiça.

O Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual, Tribunal de Justiça e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Espírito Santo também foram informados da gravidade das ameaças e das tentativas de intimidação. Hartung comunicou à Presidência da República, por meio do ministro da Justiça, José Levi Mello do Amaral Júnior.

Em nota, o governo do Estado reiterou a”confiança e apoio ao trabalho exercido pelo secretário André Garcia e repudia o fato de que atitudes criminosas, realizadas por um pequeno grupo que ainda aposta na desordem, sejam utilizadas como estratégia de pressão para atender a interesses corporativistas”. O conteúdo das ameaças não foi divulgado.

Crise de segurança

A crise de segurança no Estado do Espírito Santo começou no dia 6 de fevereiro após mulheres e familiares de PMs acamparem diante dos quartéis impedindo a saída de viaturas para patrulhamento da cidade. As mulheres reivindicavam aumento salarial de 43% e benefícios como convênio médico, auxílio-alimentação e adicionais de periculosidade e noturno. Os PMs são proibidos por lei de entrarem em greve e, por isso, a Justiça chegou a classificar o movimento como ‘greve branca’.

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Em dez dias paralisação, o Estado sofreu saques em lojas, adiamento da volta às aulas, interrupções do transporte coletivo, postos de saúde e outras repartições públicas fechados ou com atendimento restrito e, pelo menos, 145 pessoas foram mortas.

A situação preocupou o governo federal, que enviou 3.000 militares e homens da Força Nacional de Segurança para patrulhar as ruas do estado e passou a monitorar outras unidades da federação – especialmente o vizinho Rio de Janeiro – para evitar que o efeito do movimento se alastrasse pelo país.

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