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Polícia estrangula “gatonet” do maior grupo miliciano na Zona Oeste do Rio

Ação mirou empresa que usava cabos de internet públicos, distribuía rede a 110 mil assinantes e faturava R$ 6,5 milhões por mês

Por Marina Lang Atualizado em 2 out 2020, 22h44 - Publicado em 2 out 2020, 20h09

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou uma operação em um bairro da Zona Oeste da capital e duas cidades da região metropolitana, nesta sexta-feira, 2, contra o maior provedor de internet dessas regiões e que atua sob anuência do miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko, apontado como o atual líder da chamada Liga da Justiça, organização criminosa que extorque comerciantes e moradores desses locais na capital fluminense.

A ação foi desencadeada pela Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), com apoio de equipes técnicas de concessionárias de telefonia.

Segundo informações da polícia, a empresa que foi alvo da operação fatura R$ 6,5 milhões por mês fornecendo internet clandestina, também conhecida como “gatonet”, a cerca de 110 mil assinantes no Rio.

O proprietário da companhia, cuja identidade não foi revelada, foi preso em flagrante hoje pelo crime de receptação qualificada. De acordo com a Polícia Civil, a empresa usa cabos de distribuição de internet de propriedade das concessionárias de serviço público para fornecer a rede nos locais de atuação da milícia.

VEJA apurou que o objetivo da polícia é estrangular o fluxo financeiro que sustenta a milícia de Ecko, tida como a maior – e a mais temida – do Rio. 
De acordo com informações da inteligência da polícia, a meta da atual gestão da Secretaria da Polícia Civil é estancar o financiamento desse tipo de organização criminosa.

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A quadrilha de Ecko é apontada como uma das milícias mais perigosas da cidade, com ramificações que se estendem a outros municípios da Baixada Fluminense.

O Portal Procurados oferece R$ 10 mil por denúncias a respeito da captura de Ecko. De acordo com investigações, o miliciano tem uma aliança com traficantes da facção TCP (Terceiro Comando Puro), coapta ex-traficantes para a sua quadrilha e permite o comércio de entorpecentes nas comunidades que controla – contanto ele que obtenha um porcentual do lucro das vendas.

Réu por homicídio, organização criminosa e extorsão, Ecko segue foragido da Justiça. Ele é irmão de Carlinhos Três Pontes, ex-chefe da milícia Liga da Justiça e que foi morto em agosto de 2017.

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