Polícia encontra indícios de sangue na casa onde adolescente matou a mãe
Delegado afirma que material achado na residência foi enviado para perícia
O delegado Maurício Mendonça, que investiga o assassinato de Adriana Rocha de Moura Machado, de 43 anos, disse nesta sexta-feira que a perícia encontrou um material que pode ser sangue na casa onde a vítima morava, no Cachambi, no subúrbio do Rio. Segundo a polícia, Adriana foi asfixiada pela própria filha, uma adolescente de 17 anos, enquanto dormia. Lutadora de muay thai, a garota teria aplicado um golpe chamado “mata-leão” na mãe. Depois, com a ajuda do namorado Daniel Duarte Peixoto, de 20 anos, segundo a polícia, ela queimou o corpo da vítima.
“A perícia detectou a presença de um material que possivelmente é sangue. Agora, nós vamos aguardar o laudo pericial com a confirmação desse material. Possivelmente, durante o enforcamento, a vítima colocou sangue pela boca ou pelo nariz e pode ter pingado no chão”, disse o delegado Maurício Mendonça em entrevista ao Bom Dia Rio, da TV Globo
A adolescente comunicou o desaparecimento da mãe no dia 26 de maio, na 32ª DP (Taquara). Segundo o delegado, ela chegou a escrever o roteiro da história que contaria na delegacia, mas caiu em contradições e confessou a autoria do crime. “Encontramos anotações em folha de caderno, anotação feita possivelmente pela menor. Ela já vinha planejando o depoimento para comunicar o desaparecimento da mãe”, disse Mendonça ao site G1.
A menor e o namorado estão juntos há quatro meses e a mãe da menina era contra o relacionamento – essa teria sido a principal motivação para o crime. O casal também estaria interessado no seguro de vida feito pela mulher, no valor de 15.000 reais. O crime foi cometido no último dia 25 de maio. O corpo da vítima foi abandonado em um terreno em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
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