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Polícia de SP apreende pedra de oxi, mais letal que o crack

Traficantes misturam amoníaco e outras substâncias à cocaína

Por Da Redação
6 Maio 2011, 12h23

Um casal de namorados foi detido, na noite de quinta-feira, na região do Campo Limpo, zona sul da capital paulista, com várias drogas, entre elas o oxi – uma versão do crack bem mais forte e potencialmente letal – e uma pistola 9 milímetros, calibre de uso exclusivo das Forças Armadas. Em patrulhamento, PMs abordaram o casal e vistoriaram a bolsa da mulher, mas que estava em poder do namorado.

Além da arma, a dupla carregava 199 cápsulas plásticas contendo cocaína, 50 trouxinhas de maconha e um tijolo de meio quilo de oxi, uma droga nova no mercado paulistano, feita a base de pasta de cocaína, cal virgem, querosene e/ou gasolina, e que já circula pela região conhecida como cracolândia, no centro da capital, e é vendida por preço médio de dois reais, bem mais barato que o crack, cuja pedra sai por oito e até dez reais. O caso foi registrado no 37º Distrito Policial, do Campo Limpo.

Diferença – A diferença do oxi para o crack está na composição. Para transformar o pó da cocaína em pedra de crack, usa-se o bicarbonato de sódio e o amoníaco. Já o oxi, com o objetivo de baratear os custos – e atingir um número maior de usuários -, leva querosene e cal virgem, substâncias corrosivas e extremamente tóxicas.

Segundo especialistas no combate ao entorpecente e no tratamento de dependentes químicos, o oxi chegou ao País há cerca de seis anos pelo Acre e pelo Amazonas, nas regiões das fronteiras com Bolívia e Colômbia. Já há registro de mortes no Piauí. A Fundação Oswaldo Cruz prepara um mapeamento da droga no território nacional.

(Com Agência Estado)

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