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Polícia Civil tenta virar a página da Operação Guilhotina

Ao dar posse a sua equipe, Martha Rocha diz apenas que "é hora de trabalhar", e Beltrame pede "cabeça erguida" aos policiais.

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 fev 2011, 17h57

A nova equipe da Polícia Civil do Rio de Janeiro tomou posse nesta segunda-feira, na Academia de Polícia Civil, com a missão de superar a crise da instituição. Martha Rocha, chefe da Polícia Civil, e o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, conduziram uma cerimônia rápida, com discursos que não fizeram referência aos motivos da substituição de Allan Turnowski. Beltrame falou genericamente em “desafio de suplantar o que passou e de atingir novos horizontes”, e definiu as trocas como momentos positivos na vida das instituições. “Nada melhor do que uma troca, do que um momento em que as equipes se refazem. Através dessa troca, os objetivos e desafios são refeitos”, disse.

O novo subchefe operacional da Polícia Civil, delegado Fernando Veloso, foi o único da equipe de Martha Rocha a se referir explicitamente à crise deflagrada pela Operação Guilhotina, que resultou no indiciamento de Turnowski e na denúncia de 43 pessoas pelo Ministério Público. “O que aconteceu com a Polícia Civil não é culpa da Polícia Civil. Não foi a Polícia que manchou sua imagem. Se aconteceu alguma coisa, pessoas deram motivos”, disse. E acrescentou: “Os policiais que estão trabalhando não tem o porquê de se envergonhar”.

Beltrame começou seu discurso com palavras de cooperação. “Estou aqui em demonstração de total apoio à chefe de polícia e aos senhores policiais”, disse. Em seguida, afirmou que o seu compromisso é de trazer dias melhores para o Rio de Janeiro. Para isso, pediu a ajuda dos policiais através de uma fala otimista em relação à nova gestão. “Os senhores já deram muitos resultados positivos e ainda têm muito a dar a esta instituição”, declarou. E terminou fazendo um apelo aos policiais. “Vamos em frente, de cabeça erguida, para constituir essa instituição, feita muitas vezes com o sangue dos senhores. As coisas não acontecem sem luta e persistência.”

Em um discurso relâmpago, a chefe Martha Rocha disse apenas que era hora de trabalhar. “Esse evento traduz um marco que se faz necessário. Já tivemos posse, fotos e flashes. Agora está no momento de trabalharmos.”

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