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Polícia Civil indicia por lesão corporal dois PMs que atiraram contra o ônibus sequestrado no Rio

Casal que foi obrigado a levar um dos bandidos até a favela Mandela reconhece o criminoso por fotografia. Prisão do criminoso já foi pedida à Justiça

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 ago 2011, 16h16

A Polícia Civil vai analisar ainda as imagens da CET-Rio para verificar se procedem as especulações sobre a existência de um quinto criminoso no sequestro

A delegada responsável pelas investigações sobre o sequestro do ônibus da Viação Jurema no Rio de Janeiro, Sânia Bulandi, da 6ª DP (Cidade Nova), informou nesta quinta-feira que dois policiais militares estão indiciados e vão responder por lesão corporal culposa. Os dois agentes assumiram a autoria dos disparos contra o coletivo. Como não houve, segundo a perícia, disparos de dentro para fora do coletivo, o mais provável é que os disparos da própria polícia tenham ferido os quatro passageiros que foram baleados na ação.

Em uma entrevista coletiva na quarta-feira pela manhã, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio Duarte, admitiu que foi um erro atirar contra um ônibus com reféns.

As armas dos dois agentes que assumiram a autoria dos disparos foram apreendidas. Sânia Bulandi recebeu o laudo preliminar no qual consta a informação de que 14 marcas de tiros foram encontradas na carroceria do veículo. Além desses disparos, outros foram feitos pelo bandido que fugiu com uma refém do ônibus e depois obrigou um casal a levá-lo em um carro até a favela Mandela.

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O criminoso foi reconhecido nesta quinta-feira, durante depoimento prestado pelo casal que estava no automóvel Zafira preto, na Avenida Presidente Vargas, e foi abordado por um dos bandidos em fuga. De acordo com a polícia, o acusado é Clerivan da Silva Mesquita. Segundo o relato das testemunhas para a delegada, ele permaneceu no banco traseiro do automóvel com a arma apontada para a cabeça do motorista.

Durante a fuga, o criminoso disse que havia acabado de assaltar um ônibus. Segundo o casal, ele pedia que o condutor não parasse e parecia estar “meio perdido”. Perto da Rua Leopoldo Bulhões, Clerivan ordenou que o motorista parasse o veículo. Nesse momento, o bandido saltou e entrou na favela. A Polícia aguarda o pedido de prisão contra Clerivan ser expedido pela Justiça.

A Polícia Civil vai analisar ainda as imagens da CET-Rio para verificar se procedem as especulações sobre a existência de um quinto criminoso no sequestro. Na terça-feira, o ônibus, que faz a linha da Praça 15-Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foi perseguido pela polícia ao longo da Presidente Vargas, uma das vias principais do centro. Três cercos foram feitos até que a polícia conseguiu fazer o coletivo parar. Dois bandidos foram presos da hora. Um terceiro foi capturado na quarta-feira ao dar entrada no hospital particular São Lucas, em Copacabana, na zona sul.

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