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Polícia Civil faz reconstituição da morte de menino no Habib’s

Policiais e peritos vão reproduzir as duas versões: testemunhas acusam funcionários de agredirem garoto; estes, que menino correu e desfaleceu em sequência

Por Da Redação
Atualizado em 25 abr 2017, 12h19 - Publicado em 25 abr 2017, 12h16

A Polícia Civil faz na manhã desta terça-feira a reconstituição da morte de João Victor de Souza Carvalho, de 13 anos, ocorrida em frente a uma unidade do Habib’s em Vila Nova Cachoeirinha, na Zona Norte de São Paulo. Segundo Francisco Carlos da Silva, que representa a família de João Victor, serão testadas duas versões, a de testemunhas que relataram agressões por parte de funcionários do Habib’s e os próprios, que negam.

De acordo com as testemunhas, os empregados da lanchonete expulsaram João Victor do local e o agrediram do lado de fora do estabelecimento. Na versão dos funcionários, João foi repreendido após pedir esmolas aos clientes, saiu correndo e, na sequência, passou mal e desfaleceu.

Silva afirmou que ambos, testemunhas e funcionários, estão presentes no local e vão acompanhar a reprodução de suas versões. Além dos policiais civis, o Instituto de Criminalística (IC) e a Polícia Técnico-Científica também participam do procedimento. A morte ocorreu no último dia 26 de fevereiro e o laudo médico havia indicado complicações originadas pelo uso de drogas como a causa para o óbito.

O relatório médico combinava o abuso de substâncias ilícitas à condição cardíaca de João Victor, que teria “coração com hipertrofia miocárdica em ventrículo direito e esquerdo”. O exame identificou uso de lança-perfume e de substâncias análogas à cocaína, além de “ausência de lesões ou sinais hemorrágicos em região cervical”, o que rejeitaria a hipótese de homicídio, segundo o delegado Antonio Celso Berna Peduti. “O laudo é categórico ao dizer que não houve agressão”, apontou.

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A família e peritos independentes questionaram o laudo e pediram a exumação do corpo, o que ocorreu no último dia 3. Na data, foram refeitos todos os exames laboratoriais, bem como novas buscas para escoriações e análises de substâncias. A nova análise confirmou o laudo original.

O Ministério Público de São Paulo também abriu uma investigação contra a rede Habib’s por infringir o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ao divulgar boletins de ocorrência abertos contra João Victor. Segundo a promotoria, a empresa infringiu o ECA ao expor o garoto, através de comunicado à imprensa, em atos infracionais sem autorização da família e da Justiça.

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