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Polarização faz PCdoB apoiar Haddad em São Paulo

Por Da Redação
25 jun 2012, 15h50

Por Daiene Cardoso

São Paulo – O presidente do diretório municipal do PCdoB de São Paulo, Wander Geraldo da Silva, disse nesta sexta-feira que a decisão de apoiar a pré-candidatura do petista Fernando Haddad à sucessão municipal na capital paulista foi definida na última sexta-feira (22), e que pesou na decisão do partido o fato de a disputa já estar polarizada entre o PT e o PSDB e o fato de o vereador Netinho de Paula (então pré-candidato do partido a prefeito de São Paulo) ter pouco espaço político para defender o seu projeto. “Politicamente a gente podia ficar fora do centro do debate. A campanha está polarizada entre o Haddad e o Serra. O resultado seria o Netinho sair menor (do processo) do que ele é”, argumentou o dirigente. De acordo com Wander, a manutenção da candidatura do vereador à Prefeitura seria para atender a um desejo interno do PCdoB.

O cacique da sigla admitiu que o PCdoB cogitou a possibilidade de investir em uma candidatura de terceira via mas não encontrou respaldo do PRB, de Celso Russomanno, tampouco do PDT do deputado federal Paulo Pereira da Silva e do PMDB do deputado federal Gabriel Chalita. Wander lembrou que esses partidos se colocaram como uma opção, mas que em nenhum momento eles abriram mão da cabeça de chapa.

Segundo ele, o partido não impôs a condição de indicar o vice para formar a aliança com Haddad. Wander também negou que a situação política em outras cidades, como Porto Alegre e Fortaleza, tenham sido colocadas em debate para chancelar o acordo. “Cada município é uma lógica. Cada lugar é uma cultura, é uma realidade diferente”, afirmou. O dirigente disse que só a partir desta terça-feira eles poderão conversar com Haddad sobre a indicação de um nome para vice. “Vamos fazer uma coisa de cada vez”, respondeu.

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O dirigente comunista garantiu que em nenhum momento a direção do partido ofereceu nomes para substituir a vaga da deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP), que deixou a chapa após a formalização da aliança entre PT e o PP do deputado federal Paulo Maluf. “A direção não discutiu isso (vice), isso não saiu do campo da especulação”, afirmou.

Para Wander, a definição do vice cabe apenas ao pré-candidato Fernando Haddad. “Tem de ser uma escolha dele, não pode haver imposição. Ele tem de ficar à vontade”, defendeu.

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