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PM rodou 300 km até queimar corpo de embaixador grego

O soldado da PM passou 24 horas com o veículo, enquanto procurava local adequado para esconder o corpo

Por Da redação
2 jan 2017, 07h03

O corpo do embaixador grego Kyriakos Amiridis percorreu mais de 300 quilômetros até ser carbonizado, dentro do carro que ele havia alugado, sob um viaduto em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. De acordo com a Polícia Civil, o soldado da Polícia Militar Sérgio Gomes Moreira Filho, de 29 anos, passou 24 horas com o corpo no veículo, enquanto procurava local adequado para esconder o corpo.

Moreira Filho teria dirigido até a cidade serrana de Nova Friburgo, mas acabou voltando para Nova Iguaçu, onde o crime foi cometido, e incendiou o veículo com o corpo. As informações foram divulgadas pelo programa Fantástico da Rede Globo.

Moreira Filho, Eduardo Moreira de Melo, de 21 anos, sobrinho do policial, e a viúva do embaixador, Françoise de Souza Oliveira, de 40 anos, estão presos preventivamente pelo crime.

Imagens do circuito interno de tevê do condomínio em que Françoise e Amiridis viviam mostra que a embaixatriz voltou para casa enquanto Moreira e o sobrinho estavam no imóvel. À polícia, ela disse que colocou a filha para dormir e não percebeu o que estava acontecendo. Só no dia seguinte teria encontrado o sofá manchado de sangue e soube, por Moreira Filho, que o marido havia sido assassinado.

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Já Melo dá outra versão: diz que Françoise viu o corpo do marido enrolado no tapete. Segundo o rapaz, a embaixatriz e seu tio o procuraram com a oferta de R$ 80 mil para que os ajudasse a se livrarem do cadáver. Ainda de acordo com o depoimento de Melo à polícia, Françoise teria ameaçado matar o rapaz caso ele contasse do crime para alguém.

Em seu depoimento, ela diz que vivia havia 15 anos com o diplomata, mas o casal enfrentava uma crise no relacionamento. Moreira Filho confessa que matou o embaixador por enforcamento e alega que agiu em legítima defesa, depois de supostamente ter sido ameaçado com uma arma. Françoise nega qualquer envolvimento no crime.

“Ela me parece uma pessoa que sabia o que estava fazendo, tinha certeza de que a polícia não chegaria à autoria do crime”, afirmou o delegado Evaristo Magalhães, de Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, ao Fantástico.

(com Estadão Conteúdo)

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