PM da Bahia aceita proposta do governo e encerra greve
Após dois dias de paralisação, associações fecham acordo com governo do Estado. Acerto prevê que policiais do setor administrativo ganhem gratificação
Por Da Redação
17 abr 2014, 14h54
Veja.com Veja.com/VEJA.com
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1/15 Marco Prisco (PSDB), líder dos PMs grevistas (Lúcio Távora/AG/VEJA)
2/15 O presidente da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares (Aspra), Marco Prisco, foi preso em Salvador, Bahia (Lúcio Távora/Ag. A Tarde/Folhapress/VEJA)
3/15 Vários supermercados e lojas de Salvador amanheceram arrombados e tiveram mercadorias roubadas e saqueadas. As ações criminosas ocorreram após o anúncio da greve da Polícia Militar na Bahia (Valter Pontes/Reuters/VEJA)
4/15 Vários supermercados e lojas de Salvador amanheceram arrombados e tiveram mercadorias roubadas e saqueadas. As ações criminosas ocorreram após o anúncio da greve da Polícia Militar na Bahia (Valter Pontes/Reuters/VEJA)
5/15 Nesta quinta-feira, policiais do exército relizam a segurança na cidade de Salvador devido à greve de Policiais Militares e bombeiros (Valter Pontes/Reuters/VEJA)
6/15 Lojas e supermercados foram saqueados em Salvador na primeira noite de paralisação da PM (Lúcio Távora/A Tarde/Futura Press/VEJA)
7/15 Nesta quinta-feira, policiais do exército relizam a segurança de um shopping em Salvador devido à greve de Policiais Militares e bombeiros (Marco Aurélio Martins/FuturaPress/VEJA)
8/15 Nesta quinta-feira, policiais do exército relizam a segurança de um shopping em Salvador devido à greve de Policiais Militares e bombeiros (Marco Aurélio Martins/FuturaPress/VEJA)
9/15 Vários supermercados e lojas de Salvador amanheceram arrombados e tiveram mercadorias roubadas e saqueadas. As ações criminosas ocorreram após o anúncio da greve da Polícia Militar na Bahia (Valter Pontes/Reuters/VEJA)
10/15 Moradores de Salvador protestam pela falta de ônibus, que pararam de circular por falta de segurança (Claudio Cassiano/A Tarde/Futura Press/VEJA)
11/15 Comércios foram saqueados em pelo menos oito bairros da capital (Claudio Cassiano/A Tarde/Futura Press/VEJA)
12/15 Veículos da Transalvador parados nesta quarta-feira (16). Os ônibus do sistema de transporte público chegaram a parar de circular mais cedo na capital baiana por causa da greve de policiais e bombeiros militares (Edilson Lima/A Tarde/ Futura Press/VEJA)
13/15 Vários supermercados e lojas de Salvador amanheceram arrombados e tiveram mercadorias roubadas e saqueadas. As ações criminosas ocorreram após o anúncio da greve da Polícia Militar na Bahia (Cláudio Cassiano/Ag A Tarde/Folhapress/VEJA)
14/15 Após um assalto a ônibus na noite de ontem, motoristas e cobradores decidiram interromper a circulação em algumas linhas (Edilson Lima/A Tarde/Futura Press/VEJA)
15/15 Ruas e estações de ônibus de Salvador ficaram vazias por causa do temor da população de sofrer ataques de criminosos (Joa Souza/A Tarde/Futura Press/VEJA)
A Polícia Militar da Bahia anunciou nesta quinta-feira, após assembleia que reuniu 1.500 policiais, o fim da greve que levou o caos às ruas de Salvador nesta semana. As Forças Armadas e a Força Nacional foram enviadas pelo governo federal à capital baiana a pedido do governador Jaques Wagner (PT), mas não conseguiram impedir uma onda de assassinatos e saques. A paralisação durou dois dias.
Os grevistas aceitaram a proposta feita pelo governo estadual. Praças e policiais do setor administrativo receberão reajuste de 25% a 60% na gratificação CET (condições especiais de trabalho), antes concedida somente a oficiais, e soldados terão promoção automática para cabo, entre outros pontos acertados. A negociação foi intermediada pelo arcebispo de Salvador, Dom Murilo Krieger, com o Comando Geral da PM e associações da categoria. O comando da PM também se comprometeu a “rever os processos administrativos disciplinares” da greve de 2012 e a suspender apurações de faltas administrativas leves da greve deste ano.
À exemplo da Justiça baiana, a Justiça Federal havia determinado o fim imediato da greve. Na esfera federal, foi estabelecido o pagamento de multa diária de 1,4 milhão de reais, caso o movimento continuasse. A Justiça Federal também bloqueou bens do principal líder do movimento, o vereador e policial bombeiro Marco Prisco (PSDB), de seis associações da corporação envolvidas na paralisação e de seus dirigentes.
A Secretaria de Segurança Pública da Bahia registrou ao todo 39 homicídios ocorridos entre terça e quinta-feira em Salvador e na Região Metropolitana, três vezes mais do que a média de homicídios computados a cada dois dias – entre os mortos estão adolescentes e policiais. A greve também abalou a rotina dos moradores da capital: a circulação de ônibus foi reduzida, os comércios fecharam as portas mais cedo, e faculdades e escolas suspenderam as aulas no turno da noite.
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