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PM da Bahia aceita proposta do governo e encerra greve

Após dois dias de paralisação, associações fecham acordo com governo do Estado. Acerto prevê que policiais do setor administrativo ganhem gratificação

Por Da Redação
17 abr 2014, 14h54

A Polícia Militar da Bahia anunciou nesta quinta-feira, após assembleia que reuniu 1.500 policiais, o fim da greve que levou o caos às ruas de Salvador nesta semana. As Forças Armadas e a Força Nacional foram enviadas pelo governo federal à capital baiana a pedido do governador Jaques Wagner (PT), mas não conseguiram impedir uma onda de assassinatos e saques. A paralisação durou dois dias.

Os grevistas aceitaram a proposta feita pelo governo estadual. Praças e policiais do setor administrativo receberão reajuste de 25% a 60% na gratificação CET (condições especiais de trabalho), antes concedida somente a oficiais, e soldados terão promoção automática para cabo, entre outros pontos acertados. A negociação foi intermediada pelo arcebispo de Salvador, Dom Murilo Krieger, com o Comando Geral da PM e associações da categoria. O comando da PM também se comprometeu a “rever os processos administrativos disciplinares” da greve de 2012 e a suspender apurações de faltas administrativas leves da greve deste ano.

À exemplo da Justiça baiana, a Justiça Federal havia determinado o fim imediato da greve. Na esfera federal, foi estabelecido o pagamento de multa diária de 1,4 milhão de reais, caso o movimento continuasse. A Justiça Federal também bloqueou bens do principal líder do movimento, o vereador e policial bombeiro Marco Prisco (PSDB), de seis associações da corporação envolvidas na paralisação e de seus dirigentes.

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A Secretaria de Segurança Pública da Bahia registrou ao todo 39 homicídios ocorridos entre terça e quinta-feira em Salvador e na Região Metropolitana, três vezes mais do que a média de homicídios computados a cada dois dias – entre os mortos estão adolescentes e policiais. A greve também abalou a rotina dos moradores da capital: a circulação de ônibus foi reduzida, os comércios fecharam as portas mais cedo, e faculdades e escolas suspenderam as aulas no turno da noite.

(Atualizada às 19h)

(Com Estadão Conteúdo)

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