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PM: apesar de protesto de familiares, policiamento segue no RJ

Polícia Militar está usando canais oficiais nas redes sociais para informar sobre protestos e ressaltar importância de que policiais saiam dos quarteis

Por Da redação
Atualizado em 10 fev 2017, 12h25 - Publicado em 10 fev 2017, 10h16

Familiares de policiais militares do Rio de Janeiro protestam em cerca de dez unidades da PM em todo o estado, na manhã desta sexta-feira. Entre elas estão o Batalhão de Choque, no centro, o 6º Batalhão, na Tijuca (zona norte), o 18º Batalhão, em Jacarepaguá (zona oeste), o Comando de Polícia Pacificadora, no complexo do Alemão (zona norte), e unidades da Baixada Fluminense, como em Belford Roxo.

Apesar dos protestos, a Polícia Militar informa que o policiamento segue normal em todo o estado. Para evitar a disseminação de boatos, a corporação está publicando, ao longo do dia, diversas atualizações em suas páginas no Twitter e no Facebook. Em vídeo publicado nesta madrugada, o porta-voz da PM, major Ivan Blaz, ressaltou a importância dos protestos, mas pediu que as famílias não impedissem as viaturas de saírem dos quarteis, como tem ocorrido no Espírito Santo há uma semana.

Blaz lembrou que, em poucos dias, mais de 100 pessoas morreram no Espírito Santo após movimento semelhante. “Não podemos, de nenhuma forma, permitir que esse cenário de barbárie chegue às nossas casas, às nossas famílias. Todos estão percebendo o clamor público para que continuemos atuantes, isso mostra nossa importância”, disse.

Às 6h, dezesseis mulheres tentavam interditar a porta da sede do Batalhão de Choque da PM do Rio, trajando camisetas com as palavras “basta” e “dignidade” e portando faixa com a inscrição: “Eles não podem! Nós podemos! Familiares em apoio ao policial militar. Sangue e vitória”. Além disso, elas cobravam, em cartazes, o 13º salário, ainda não pago. Para tentar impedir um motim, o governo do Rio vai adiantar um reajuste de 10,22% aos profissionais da área de segurança, que estava previsto para 2020 – o pagamento será na terça-feira, dia 14.

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As mulheres se organizaram por grupo de WhatsApp e informam que pretendem protestar por tempo indeterminado. “Se o governo não paga, não vai ter mais policiamento”, afirmou uma das manifestantes. Elas não querem ser identificadas, alegando que isso poderá gerar algum tipo de represália aos maridos.

Veja o vídeo do major Ivan Blaz, publicado no perfil da PMERJ no Twitter:

(Com Estadão Conteúdo)

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