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Plataforma de petróleo afunda e mata 14 na Rússia

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19 dez 2011, 15h43

Os corpos de 14 funcionários de uma plataforma que afundou no domingo foram encontrados nesta segunda-feira no Mar de Ojotsk, no extremo oriente russo, e 14 foram resgatadas com vida, enquanto prosseguem as buscas para encontrar 39 trabalhadores desaparecidos.

Fontes oficiais divulgaram nesta segunda-feira balanços contraditórios sobre o número de vítimas e a empresa proprietária da plataforma chegou a informar que grupos de resgate haviam avistado um bote com 15 possíveis sobreviventes, mas posteriormente descartou a possibilidade.

“De acordo com a informação mais recente, 14 corpos foram encontrados”, anunciou em um comunicado a Agência Estatal para a Navegação Fluvial e Marítima, que mais cedo havia informado 16 pessoas mortas.

Autoridades da área de navegação concordaram com o balanço de mortes de 14 pessoas, mas o ministério de Emergências se limitou a informar que 11 corpos foram retirados da água.

A plataforma Kolskoye, na qual 67 pessoas trabalhavam, estava a 200 km da margem quando ocorreu o acidente, às 12H45 de domingo, devido aos fortes ventos, e a uma temperatura de -17° Celsius.

A plataforma, arrastada por um rebocador e um barco quebra-gelo, era deslocada da península de Kamchatka em direção à ilha de Sakhalin quando foi surpreendida por uma tempestade. A plataforma virou e afundou em 20 minutos.

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Quatorze marinheiros foram resgatados e dois deles foram hospitalizados em estado muito grave.

Autoridades dos serviços de emergência se negaram a considerar mortos os marinheiros desaparecidos e insistiram que estes tripulantes podem ser encontrados com vida nas águas geladas do Mar de Ojotsk.

“Estamos esperando um milagre”, disse Natalia Salkina, porta-voz das autoridades de navegação.

Nesta segunda-feira, a empresa que administra a plataforma chegou a anunciara que uma embarcação com 15 pessoas foi avistada nas proximidades da ilha Sakhalin (extremo oriente).

“Um avião localizou um bote de salvamento com 15 pessoas. Mas não sabemos se estão vivas ou mortas”, declarou o diretor da empresa AMNGR, Yuri Melijov.

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As operações de busca de desaparecidos foram interrompidas durante a noite, mas dois helicópteros e um avião permaneceram sobrevoando a região, segundo a agência Interfax.

Os trabalhos de resgate foram dificultados pelo vento e pelas ondas de quatro metros.

As autoridades informaram que abriram uma investigação sobre as circunstâncias do acidente e para esclarecer eventuais violações das normas de segurança.

O presidente russo Dmitri Medvedev determinou que o governo ofereça toda a ajuda necessária aos sobreviventes e aos familiares das vítimas fatais.

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