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Pilotos tiveram dificuldade de compreender dados do Aribus, sustenta jornal

'Wall Street Journal' teve acesso a fontes que participam de leitura das caixas-pretas

Por Da Redação
24 Maio 2011, 11h58

Os pilotos do avião da Air France que caiu no Oceano Atlântico em meados de 2009 aparentemente tiveram dificuldades para compreender os dados incorretos da velocidade da aeronave e não conseguiram lidar adequadamente com outros sistemas vitais, incluindo o ajuste da propulsão do motor, disseram pessoas próximas às conclusões iniciais da investigação das caixas-pretas do avião, informa o jornal The Wall Street Journal.

Os momentos finais dentro do cockpit do Airbus A330, segundo essas fontes, mostram os pilotos aparentemente confusos pelos alarmes recebidos de vários sistemas de controle automáticos, enquanto o avião passava por uma turbulência típica da rota entre o Rio de Janeiro e Paris. Eles também enfrentaram um problema de acúmulo de gelo na aeronave, mesmo a 35.000 pés de altitude (10.600 metros). Essa quantidade de gelo é apontada como responsável por tornar os indicadores de velocidade aérea e outros sensores externos da avião pouco confiáveis.

Por fim, apesar do fato de os dispositivos primários do cockpit estarem funcionando normalmente, a tripulação falhou em seguir o procedimento padrão para manter ou aumentar a propulsão do motor e manter a aeronave na direção correta, enquanto esperavam os sensores voltar ao normal, afirmaram essas fontes, pedindo anonimato.

A sequência de eventos deve ser revelada ao público por investigadores na sexta-feira. Ela deve mostrar que o jato reduziu perigosamente sua velocidade em um curto período, após o desligamento do piloto automático. Os pilotos quase imediatamente enfrentaram o início do que se tornou uma série de falhas automáticas ou desconexões relacionadas a problemas com os sensores da velocidade aérea do avião, dizem as fontes.

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A equipe tentou responder aos avisos, mas aparentemente teve dificuldades para escolher entre as mensagens de advertência, sinais sonoros e outros, enquanto monitoravam as informações essenciais sobre a potência do motor e a trajetória da aeronave.

Os porta-vozes da Air France e da Airbus não quiseram comentar detalhes do caso. Investigadores franceses já haviam dito que as informações da aeronave não mostravam qualquer grande falha nos sistemas capaz de provocar o acidente. Todas as 228 pessoas a bordo da aeronave morreram na tragédia do voo 447, ocorrida na noite de 31 de maio de 2009. As informações são da Dow Jones.

(Com Agência Estado)

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