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PF usa scanners corporais contra o tráfico de drogas

As máquinas identificaram 22 africanos que tentavam embarcar para Angola com dezenas de cápsulas de cocaína no estômago

Por Da Redação
26 jul 2011, 19h08

Os scanners corporais que passaram a ser adotados em vários aeroportos internacionais – e causaram polêmica por mostrar os passageiros nus – ganharam uma utilidade menos problemática no Brasil. Doadas pelo governo americano em 2010, quatro máquinas estão sendo usadas pela Polícia Federal (PF) para examinar suspeitos de tráfico de drogas, contrabando de animais e outros crimes.

Na semana passada, o scanner fez sua primeira ação de destaque: ajudou a prender 22 africanos que tentavam embarcar para Angola com dezenas de cápsulas de cocaína no estômago. Outras prisões menores já haviam sido feitas graças à máquina. Em novembro do ano passado, um colombiano com 70 cápsulas de cocaína no estômago e um grego com sete quilos da droga em um fundo falso de mala também foram capturados.

Cada máquina custa, a preço de mercado, 145.000 dólares. As primeiras quatro recebidas pela PF estão em operação no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no Aeroporto do Galeão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, no Aeroporto de Guararapes, no Recife, e no Aeroporto Eduardo Campos, em Manaus. De acordo com informações da embaixada americana, outras seis chegarão ainda este ano.

As doações fazem parte de um acordo com o governo brasileiro para repressão ao tráfico de drogas. A localização e o uso das máquinas são decididos pela PF e levam em conta o volume de passageiros e o número de apreensões de drogas. Os scanners estão sendo usados amplamente em aeroportos dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e de outros países para tentar conter a ameaça de ataques terroristas. Nos aeroportos americanos, o uso aumentou depois que um nigeriano tentou explodir uma bomba escondida na cueca dentro de um voo, em dezembro de 2009.

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O uso das máquinas criou todo tipo de protestos, já que mostra os passageiros completamente nus. Recentemente, a empresa responsável anunciou o desenvolvimento de uma programação que permite ver o contorno do corpo e detecta anomalias. No Brasil, no entanto, só passam por scanners pessoas que a PF identifica como suspeitos por alguma razão. Em vez de ser submetido a uma revista corporal – que não funcionaria no caso dos africanos, que engoliram as drogas -, o suspeito é levado para a máquina.

(Com Agência Estado)

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