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PF prende estagiário que vazava informações para traficantes

Acesso de jovem ao sistema digital de processos foi utilizado para consultar informações sigilosas envolvendo quadrilha acusada de tráfico

Por Guilherme Venaglia
Atualizado em 21 nov 2017, 11h28 - Publicado em 20 nov 2017, 16h22

A Polícia Federal prendeu, na manhã desta segunda-feira, Gabriel Barioni de Alcântara e Silva, ex-estagiário da Justiça Federal em Londrina (PR), acusado de vazar informações sigilosas para uma quadrilha suspeita de tráfico de drogas. Barioni, que pediu demissão do estágio no dia 23 de setembro, também é alvo de um mandado de busca e apreensão e outro de violação do sigilo telemático de e-mail, todos determinados pelo juiz federal Nivaldo Brunoni, da 23ª Vara Federal de Curitiba.

Segundo o despacho do magistrado, em dias anteriores ao pedido de demissão do estagiário, sua senha ao e-proc, o sistema digital de processos da Justiça, foi utilizada em Assunção, no Paraguai, em Catanduvas (PR) e Ponta Porã (MS), para consultar as investigações envolvendo a organização criminosa comandada por Luiz Carlos da Rocha. Ainda não está claro se Gabriel emprestou o seu acesso para pessoas ligadas a Rocha ou se ele mesmo o utilizou, como associado à quadrilha.

O juiz Nivaldo Brunoni anota, em sua decisão, uma informação obtida pela Polícia Federal de que o ex-estagiário da Justiça seria namorado de uma filha do traficante. “No caso, há fortes elementos indicando quebra de sigilo funcional em benefício de organização criminosa voltada ao tráfico de entorpecentes e à lavagem de dinheiro, havendo evidências, inclusive, de que Gabriel integre referido grupo”, escreveu o magistrado ao justificar a prisão do jovem

Inicialmente, a prisão do estudante de Direito é temporária, isto é, com o prazo pré-estabelecido de cinco dias. Ao final desse período, caberá ao magistrado, a partir das provas coletadas pela PF, decidir se o jovem terá a detenção convertida em preventiva, sem prazo para acabar, ou se será solto. Outros dois envolvidos com a quadrilha, que estariam hospedados no hotel onde a senha de Gabriel foi utilizada em um dos acessos, também são alvos de mandados de busca e apreensão.

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