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PF já fez 32 operações para tentar encontrar Battisti, diz diretor-geral

O italiano está foragido desde a determinação de sua prisão e a Polícia Federal acionou todos os protocolos internacionais para localizá-lo

Por Da Redação Atualizado em 21 dez 2018, 18h37 - Publicado em 21 dez 2018, 17h59

O diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, afirmou nesta sexta-feira, 21, que já foram feitas 32 operações ao longo da última semana para checar as informações do paradeiro do italiano Cesare Battisti. Ele está foragido da Justiça desde que o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou sua prisão e o presidente Michel Temer autorizou sua extradição.

De acordo com Galloro, a PF acionou todos os protocolos internacionais e afirmou que ele será encontrado. “Os protocolos de busca para fugitivos internacionais foram todos acionados. Já acionamos a diversas policias internacionais, inclusive a Interpol. Temos algumas pistas cujos detalhes, obviamente, não posso adiantar”, comentou.

Para Rogério Galloro, o fato de Battisti ter um filho brasileiro não será impeditivo para que ele seja extraditado para a Itália após ser localizado. “Isso já foi levado em consideração durante o julgamento dele e a Justiça possibilitou e o presidente da República decretou a extradição dele. Pela primeira vez, então, o Cesare Battisti tem, no Brasil, um decreto de extradição contra ele.”

Questionado sobre a situação do italiano, cujo nome já foi incluído na lista de foragidos internacionais da Interpol, Galloro destacou que, até o último dia 13, quando o ministro do STF Luiz Fux autorizou que Battisti fosse detido, a PF não podia “sequer dispender recursos da União” para vigiá-lo, já que “nada pesava” contra o italiano.

O diretor-geral da PF explicou que, após a divulgação das fotos com possíveis disfarces do italiano, foram enviadas muitas informações à PF. “Quando divulgamos fotos recebemos muita informação. Fizemos uma triagem e as mais fidedignas nós apuramos por meio dessas operações”, disse.

Battisti foi condenado na Itália por quatro assassinatos na década de 1970, quando integrava a organização Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). Ele chegou ao Brasil em 2004, onde foi preso três anos depois.

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O italiano foi solto da Penitenciária da Papuda, em Brasília, em 9 de junho 2011. Ele voltou a ser preso em outubro do ano passado na cidade de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, perto da fronteira do Brasil com a Bolívia. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ele tentou sair do país ilegalmente com cerca de 25.000 reais em moeda estrangeira. Após a prisão, Battisti teve a detenção substituída por medidas cautelares.

Com a decisão de Temer, a Itália consegue algo que vinha pedindo ao Brasil há oito anos. O governo italiano solicitou a extradição de Cesare Battisti, aceita pelo STF. No último dia de seu mandato, em dezembro de 2010, contudo, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu que o italiano poderia ficar no Brasil e o ato foi confirmado pelo Supremo.

(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

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