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PF faz operação contra fraudes de R$ 90 mi nos fundos da Petrobras e Correios

Ação se concentra em investimentos feitos pelos dois fundos na empresa Galileo Educacional, que teve falência decretada pela Justiça do Rio de Janeiro em maio passado

Por Da Redação
24 jun 2016, 15h37

A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira sete mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão na Operação Recomeço, que apura desvio de 90 milhões de reais dos fundos de pensão Petros, dos funcionários da Petrobras, e Postalis, dos Correios. As investigações miram os crimes de gestão fraudulenta, desvio de recursos de instituição financeira, associação criminosa e negociação de títulos sem garantia suficiente. A ação está centrada em investimentos feitos pelos dois fundos na empresa Galileo Educacional, que teve falência decretada pela Justiça do Rio de Janeiro em maio passado. A operação envolve 60 policiais federais e foi deflagrada em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF).

Segundo a PF, foram presos um ex-diretor financeiro do fundo Postalis, em Brasília, um homem ligado ao grupo Galileo e um dos donos da Universidade Gama Filho, ambos no Rio de Janeiro. A nota da Polícia Federal não informa nomes, mas o Ministério Público Federal (MPF) informou mais cedo que a polícia havia pedido a prisão de Adilson Florêncio da Costa, ex-diretor financeiro do Postalis.

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Entres as pessoas ligadas ao grupo Galileo, tiveram a prisão pedida os sócios Márcio André Mendes Costa e Ricardo Andrade Magro. Entre os donos da Universidade Gama Filho, foram pedidas as prisões de Paulo César Prado Ferreira da Gama e Luiz Alfredo da Gama Botafogo Muniz. As ações acontecem em Brasília, Rio e São Paulo.

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A Galileo era controladora da Universidade Gama Filho, que encerrou as atividades em 2014. Segundo a PF, os fundos de pensão teriam adquirido cerca de 100 milhões de reais em debêntures emitidas pela Galileo para a recuperação da Gama Filho, mas os recursos não foram aplicados na universidade. “Quando a instituição de ensino ‘quebrou’, (os fundos) perderam quase todo o dinheiro aplicado, totalizando 90 milhões de reais”, informou a Polícia Federal em nota.

A suspeita, diz a PF, é de que a Galileo “teria apresentado garantias insuficientes, além de ter desviado grande parte dos recursos aportados pelos fundos, em favor de seus sócios e pessoas jurídicas, ao invés de contribuir para a manutenção e recuperação do estabelecimento de ensino”.

(com Estadão Conteúdo)

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