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PF encontra carregadores e pendrives na cela de Dirceu e Argôlo

Como nenhum dos dois admitiu ser dono dos objetos, ambos receberam punição e estão desde o início do mês sem receber visitas familiares

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 ago 2016, 18h47

Uma vistoria de rotina na 6ª galeria do Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, onde ficam os presos da Lava Jato, encontrou no dia 1º de agosto dois carregadores de celular e pendrives na cela dividida pelo ex-ministro José Dirceu e o ex-deputado federal Luiz Argôlo.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (Sesp), havia músicas e filmes nos pendrives.

Os objetos estavam em uma sacola plástica em meio aos pertences de Dirceu e Argolo. Como nenhum deles assumiu ser dono dos carregadores e pendrives, a administração penitenciária aplicou a ambos nesta segunda-feira uma punição por falta média. A penalidade impede que o preso receba visitas familiares, que acontecem às sextas-feiras, durante vinte dias. Os encontros com advogados continuam normalmente durante o cumprimento da punição, segundo a Sesp.

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Como a punição é contada a partir do dia da falta, ou seja, o início do mês, o ex-ministro e o ex-deputado poderão receber visitas familiares no dia 26, sexta-feira da próxima semana.

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Caso José Dirceu ou Luiz Argôlo cometam uma segunda falta média, a punição se transforma em falta grave e pode retardar a progressão de pena.

Dirceu e Argôlo condenados – Acusado de cinco atos de corrupção passiva, oito de lavagem de dinheiro e organização criminosa na ação penal referente à 17ª fase da Operação Lava Jato, a Pixuleco, José Dirceu foi condenado a 23 anos e três meses de prisão por Sergio Moro em maio. No mês seguinte, o magistrado considerou o atenuante pela idade de Dirceu, que já tem mais de 70 anos de idade, e reduziu a pena do ex-ministro a 20 anos e dez meses de prisão.

Já Luiz Argôlo, ao lado dos ex-deputados André Vargas e Pedro Corrêa, foi um dos primeiros políticos condenados por Moro. Em novembro de 2015, Argolo recebeu pena de 11 anos e 11 meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo a sentença do juiz federal, o ex-deputado recebeu pelo menos 1,47 milhão de reais em dinheiro sujo no escândalo do petrolão.

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