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Pezão anuncia ajuste fiscal de R$ 4 bilhões em 2015

Luiz Fernando Pezão (PMDB) assume governo do Rio de Janeiro com promessa de cortar gastos e pede "entrosamento" de secretários estaduais

Por Da Redação
5 jan 2015, 11h48

O ajuste fiscal do Estado do Rio de Janeiro será de 4 bilhões de reais em 2015. Na solenidade de posse dos secretários estaduais, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) informou que pretende reduzir gastos de 1,5 bilhão de reais com cortes nas secretarias e revisão de contratos com fornecedores. Além disso, o governo estadual pretende receber 2,5 bilhões de reais da dívida ativa do Estado. Pezão disse que vai negociar com as principais empresas devedoras para chegar a essa cifra. Os detalhes dos cortes que caberão a cada secretaria serão divulgados nesta terça-feira.

O novo mandato de Pezão enfrenta queda na arrecadação tributária, com a perda de royalties do petróleo e uma escalada na criminalidade. O governador terá de reduzir o elevado endividamento do estado para manter investimentos e contratações de novos policiais. Pezão afirmou que cada secretário decidirá onde cortar, inclusive nas gratificações por encargos especiais dos servidores. Segundo o governador, eventuais demissões de funcionários comissionados serão decididas em cada secretaria.

Em discurso no Palácio Guanabara, sede do governo, Pezão prometeu não aumentar impostos e pediu entrosamento entre os secretários. Os secretários foram nomeados para recompensar partidos e aliados. “Não tem vaidade neste governo, não tem supersecretário. Quero todos jogando no mesmo time. Não vou aumentar carga tributária, criar novos impostos. Se puder, diminuo. Este país vai avançar quando reduzir carga tributária. Ninguém suporta mais aumento de nada”, discursou.

“Está proibido gastar o que não tem. Vamos gastar o que arrecadarmos. Não tem pirotecnia”, disse Pezão.

Apesar do corte de gastos, Pezão prometeu manter investimentos em grandes obras como a extensão do metrô na Barra da Tijuca e a linha 3 do metrô, entre Niterói e São Gonçalo, em parceria com o governo federal.

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(Com Estadão Conteúdo)

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