Petista diz que fará campanha franciscana em Rio Branco
Prefeito Marcus Alexandre desistiu de montar comitê eleitoral em Rio Branco
A repercussão da lavagem de dinheiro por meio de doações eleitorais descoberta na Operação Lava Jato e as restrições a doações por empresas, efeito da nova legislação em vigor, fizeram com que o prefeito de Rio Branco (AC), Marcus Alexandre, desistisse de montar um comitê nas eleições de 2016.
Ele avalia que, como as doações vão minguar, terá de fazer uma campanha muito mais simples que em 2012, quando se elegeu pela primeira vez e seu comitê arrecadou mais de 2,6 milhões de reais: “A campanha será a mais franciscana possível. A restrição orçamentária imposta a Rio Branco vai diminuir muito a campanha de rua, que se limitará a reuniões e visitas em bairros. Os partidos terão dificuldade de contratar pessoas e de produzir material gráfico. Acho difícil acontecer grandes comícios. A comunicação maior será pelas redes sociais e TV. Entendo que nesta campanha muita gente não vai querer doar por tudo o que aconteceu em nosso país com relação a doações de campanha eleitoral.”
Rio Branco: prefeito arrecada 70% das doações entre comissionados
Quem são os candidatos à prefeitura de Rio Branco
PMDB é o novo desafiante do petismo em Rio Branco
Neste ano, o máximo autorizado de gastos são 222.066,85 reais no primeiro turno e 66.620,06 reais no segundo. Como VEJA mostrou, Marcus Alexandre já arrecadou 21.750 reais – cerca de 10% do total permitido na primeira fase. Os maiores financiadores dele são seus subordinados diretos: secretários municipais e ocupantes de cargos de confiança.