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Pesquisa indica melhora em igualdade de gênero na maioria dos países

Por Da Redação
1 nov 2011, 14h00

Nova York, 1 nov (EFE).- A igualdade de gênero tem melhorado progressivamente no mundo, principalmente nos países nórdicos, embora piore em diversas nações da África e da América Latina, informa o Índice de Diferenças de Sexo do Fórum Econômico Mundial (FEM) apresentado nesta terça-feira em Nova York.

‘Agora que estamos há seis anos fazendo este relatório podemos dizer que, em 85% dos países estudados, a desigualdade de gênero tem se reduzido, em alguns relativamente mais rápido que em outros, e que em geral a direção é positiva’, explicou à Agência Efe o responsável do Programa de Mulheres do FEM, Saadia Zahidi.

Depois de comparar as oportunidades econômicas, o poder político, a educação e o acesso à saúde de homens e mulheres em 135 países, a instituição concluiu que a maioria deles conseguiu melhorar.

A Islândia lidera a pesquisa mundial como o país de maior igualdade de gênero pelo segundo ano consecutivo. Atrás dela, também estão outros três países da mesma região: Noruega, Finlândia e Suécia, que mantêm os resultados de 2010 com níveis de igualdade superiores a 80%. Segundo o FEM, nenhum país possui o índice de 100% de nivelamento entre os sexos.

No que diz respeito à América Latina, a região continua sendo uma das que ainda apresenta desigualdades significativas, não tanto em educação e saúde, mas em termos econômicos e políticos. ‘Em países como Brasil, Chile e México, houve grandes melhoras no acesso à saúde pública e educação, mas ainda não foi possível fazer com que a mulher possa conciliar trabalho e família’, acrescentou Zahidi.

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Embora no 82º lugar, o Brasil conseguiu subir três posições graças em parte à eleição de Dilma Rousseff como presidente, a primeira mulher a ocupar o cargo na história do país.

Uma exceção na América Latina é Cuba, que conseguiu este ano o 20º lugar do ranking ‘graças ao aumento de mulheres profissionais’, tanto em postos de nível técnico (que chegam a 60% do total) como no Parlamento (que chegam a 43%).

No entanto, nas colocações mais baixas deste índice ainda se encontram várias nações latino-americanas como Bolívia (62º), Venezuela (63º), Paraguai (67º), Peru (73º), Colômbia (80º), República Dominicana (81º), México (89º), El Salvador (94º), Belize (100º) e Guatemala (112º), esta última pelo segundo ano consecutivo como a pior de toda a região.

Dentre os países que subiram de posição estão a Irlanda, que conseguiu o 5º lugar, deslocando a Nova Zelândia para o 6º, seguida pela Dinamarca que se manteve no 7º. As Filipinas também surpreendem, em 8º, sendo o país asiático de melhor colocação, graças aos sucessos nas áreas de saúde e educação. Já a Alemanha ficou no 11º lugar, ultrapassando a Espanha, em 12º.

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Na Europa, surpreende a situação da Itália (74º), que se coloca como um dos piores países da região junto à Turquia (144º), enquanto na América do Norte, tanto os Estados Unidos (17º) como o Canadá (18º) subiram este ano dois postos em comparação a 2010.

Embora haja exceções na África como Lesoto (9º) – único país subsaariano sem desigualdades em questões de educação e saúde, o continente compreende países com enormes desigualdades de gênero, como Nigéria (120º), Benin (128º), Costa do Marfim (130º), Mali (132º) e Chade (134º).

Os países do mundo árabe também estão no final da lista, com países como a Arábia Saudita (131º) e Iêmen (135º), este último onde as mulheres têm metade das oportunidades que têm os homens, explicou Zahidi. EFE

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