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Peritos concluem exumação de Jango em São Borja

Restos mortais do ex-presidente seguem para o DF, onde acontecerá a perícia

Por Da Redação
14 nov 2013, 03h01

Depois de mais de 19 horas, os peritos responsáveis pela exumação dos restos mortais do ex-presidente João Goulart concluíram o trabalho na madrugada desta quinta-feira, por volta das 2h, informou o jornal gaúcho Zero Hora. O corpo de Jango estava enterrado em um mausoléu no cemitério de São Borja, no Rio Grande do Sul.

Deposto no golpe militar de 1964, Jango morreu em 1976, durante o exílio na Argentina, vítima de um infarto. Familiares do ex-presidente, porém, contestam a versão oficial sobre a morte e, desde 2007, lutam na Justiça pela exumação dos restos mortais. A suspeita da família é que o ex-presidente foi envenenado por oficiais uruguaios a mando do governo brasileiro.

Brasília – Após a exumação, o caixão com o corpo de Jango foi colocado em um caminhão que fará o trajeto de cerca de cinco horas até a base aérea da cidade de Santa Maria. De lá, os restos mortais do ex-presidente serão transportados para um avião da Força Aérea Brasileira com destino a Brasília, onde acontecerá a perícia que vai tentar determinar a causa da morte de Jango.

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A previsão é que o corpo do ex-presidente chegue ao Distrito Federal no fim da manhã desta quinta. A sua volta a Brasília, quase 50 anos depois da deposição pelo golpe militar de 1964, deve contar com honras de chefe de estado. Devem acompanhar a chegada do corpo a presidente Dilma Rousseff e representantes das Forças Armadas.

Comissão da Verdade – A exumação faz parte das investigações da Comissão da Verdade. Os restos mortais serão levados para o Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília, para exames antropológicos e de DNA; a análise toxicológica será feita em laboratórios no exterior. De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos, o laudo da perícia irá auxiliar as investigações abertas pela Comissão da Verdade, no ano passado, para comprovar as causas da morte.

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