Washington, 29 out (EFE).- O Departamento de Defesa dos Estados Unidos confirmou neste sábado que a maior parte das vítimas do atentado contra um ônibus da Otan em Cabul, no qual morreram 17 pessoas, era americana.
Segundo um porta-voz do Pentágono, 13 vítimas nasceram nos Estados Unidos. Além disso, também morreram três civis e um policial afegãos.
O secretário de Defesa americano, Leon Panetta, já deu suas condolências aos familiares das vítimas do pior atentado suicida contra as tropas estrangeiras desde o começo da guerra, em 2001, informou o porta-voz.
É também o pior ataque contra forças americanas no Afeganistão desde que os talibãs derrubaram um helicóptero, em agosto passado, no qual viajavam 30 militares americanos e sete afegãos, mais um tradutor.
De acordo com a imprensa dos EUA, entre as vítimas do atentado deste sábado estão cinco soldados da Otan e oito contratantes civis.
O ataque aconteceu por volta das 11h45 (local, 4h45 de Brasília) na praça de Darulaman, junto ao antigo palácio de mesmo nome, e, segundo várias fontes, foi cometido por um insurgente que circulava em um carro carregado de explosivos.
O suicida atirou o veículo contra um comboio da força internacional que transportava diariamente militares encarregados de preparar as tropas afegãs, explicou à Agência Efe o porta-voz talibã Zabiulá Mujahid.
Testemunhas e forças de ordem relataram que a explosão foi muito potente e fez com que um veículo da força internacional capotasse. EFE
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