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Peças do Copacabana Palace são leiloadas no Rio

Por Da Redação
4 jul 2012, 18h57

Por Roberta Pennafort

Rio de Janeiro – Reproduções de gravuras a R$ 100. Conjunto com dez toalhas de banho a R$ 1.100. Mobiliário completo de quarto e antessala, com cama, mesinhas de cabeceira, abajures, cortinas e cômoda a R$ 26 mil. Tudo da grife Copacabana Palace, o hotel mais sofisticado e icônico do Rio. Com público de cerca de mil pessoas – eram esperadas 500 – e sete horas de duração, o leilão das peças que até a semana passada compunham os aposentos do prédio principal do Copa foi um sucesso além do esperado.

As vendas terminaram às 3 horas desta quarta-feira e não sobrou uma cadeira. Os dez telefones pelos quais também se faziam lances ficaram o tempo todo ocupados. O montante arrecadado não foi divulgado – estima-se que tenha sido entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão.

O hotel tampouco abre quem deu R$ 5 mil por cada um dos 14 tapetes orientais, nem quem foi o comprador da penteadeira com espelho giratório (também a R$ 5 mil) ou dos sofás (R$ 3 mil). Os 18 itens do quarto 216 e os 14 do 116 foram os mais disputados: custaram R$ 26 mil e R$ 23 mil, respectivamente. “É gente que está redecorando a casa, donos de pousada, de antiquários, antigos hóspedes que queriam um pedaço do quarto onde ficaram. Uma senhora disse que tinha quatro quartos em casa para montar, e queria no mínimo dois inteiros para ela”, disse a relações-públicas do hotel, Cláudia Fialho.

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“Um senhor comprou cabeceiras de cama por serem lembranças da juventude dele”, contou a leiloeira Soraia Cals.

Com vinte anos de experiência, Soraia só tinha visto tamanha voracidade no leilão de obras de arte, prataria e móveis de Lily Marinho, viúva do fundador das Organizações Globo, Roberto Marinho. Foi em 2008 e rendeu R$ 16 milhões. Embora os móveis do Copa sejam de madeira de lei, em geral as peças não são antiguidades caríssimas – o valor maior é simbólico, expresso na plaquinha de metal com o nome do hotel que todas elas têm. O pregão teve como objetivo esvaziar os quartos durante a atual reforma do hotel, que ganhará tudo novo.

Antes de os lances começarem, a noite teve champanhe, massas e risoto à vontade. Entre os vips, habitués, como Luiza Brunet e socialites. O advogado Adolpho Abreu, um vizinho que passou no Copa réveillons memoráveis, arrematou quatro lotes de dez toalhas brancas de banho cada – brancas, robustas e com o logotipo do hotel. “Vou presentear familiares e amigos”. Na loja do primeiro piso, ele costuma comprar agendas e toalhas novas, essas a R$ 150. Economizou: cada unidade usada saiu por R$ 100.

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