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Paulinho ataca PT e escancara mal-estar

Por Da Redação
1 dez 2011, 19h32

Por Vera Rosa

Brasília – As relações entre o PT e o PDT azedaram de vez. Um dia depois de o presidente do PT, Rui Falcão, dizer que há “aparelhamento” do Ministério do Trabalho, comandado por Carlos Lupi, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) não escondeu o incômodo e partiu para o contra-ataque. “O PT quer tirar o Lupi a fórceps”, disse ele. Presidente da Força Sindical, Paulinho, como é conhecido, lembrou que o PDT foi o primeiro partido aliado a apoiar Dilma Rousseff na disputa pela Presidência, no ano passado. Sugeriu, porém, que seu partido pode virar as costas para o PT na eleição para a Prefeitura de São Paulo, em 2012.

“Estamos a 10 meses das próximas eleições. Será que Rui Falcão já está desprezando o eventual apoio da central e do partido em São Paulo?”, provocou o deputado, que pode concorrer à sucessão do prefeito Gilberto Kassab, numa referência à candidatura do ministro da Educação, Fernando Haddad. Na entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada hoje, Falcão disse que não deveria haver representação das centrais sindicais nas delegacias regionais do Trabalho. Foi mais longe: criticou a concessão de cartas sindicais “sem critério” e defendeu o fim do imposto sindical.

Nos últimos dias, o Ministério dirigido por Lupi – que é presidente licenciado do PDT – foi alvo de denúncias envolvendo pagamento de propina para obtenção de registros sindicais. “O presidente do PT, ao primeiro sinal de água, está se curvando ao denuncismo sem provas e deixando o ministro do Trabalho na chuva, e sem guarda-chuva”, insistiu Paulinho.

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Pelas contas de Falcão, filiados ao PDT ocupam 20 das 27 delegacias regionais do Trabalho. Disse, porém, não estar reivindicando cargo para os petistas. “Mesmo que fosse o PT no Ministério não deveria haver uma ocupação partidarizada das delegacias do Trabalho, nem pelo partido nem pela CUT, e muito menos essa política de proliferação de cartas sindicais”, argumentou Falcão.

Furioso, o presidente da Força Sindical afirmou que foi o PT quem montou uma república de sindicalistas na Esplanada. “Nas gestões dos ministros Jaques Wagner, Berzoini e Marinho todas as secretarias e diretorias do Ministério do Trabalho eram ocupadas por sindicalistas e economistas da CUT”, insistiu Paulinho. Wagner (hoje governador da Bahia), Marinho (prefeito de São Bernardo do Campo) e Berzoini, atualmente deputado, foram ministros do Trabalho no governo Lula. Na tentativa de rebater acusações de que o PDT adota uma política de “porteira fechada” no Trabalho, controlando todos os cargos, Paulinho fez questão de destacar que a Secretaria de Economia Solidária é ocupada pelo petista Paul Singer.

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