Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Partidos reagem com ato pelo afastamento

Por Da Redação
4 ago 2009, 14h45

Senadores do DEM, PT, PSDB, PDT e PSB que defendem o afastamento de José Sarney (PMDB-AP) da presidência do Senado reagiram à ofensiva promovida pelos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Fernando Collor (PTB-DF) e pretendem unir forças para obrigar o Sarney a se afastar da presidência do Senado. Em reunião que terminou no começo da tarde desta terça-feira, os líderes desses partidos decidiram pressionar pela saída de Sarney do comando do Senado.

Desta vez, contudo, a estratégia não será baseada em discursos individuais, mas sim por meio de nota, assinada pelas cinco legendas, que o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), apelidou de “frente pela dignidade do Senado”. O fechamento do acordo depende ainda do consentimento do senador Antonio Carlos Valladares (PSB-SE) e de uma decisão do líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), que deverá consultar a bancada. Com o sinal verde de ambos, o texto deverá ser divulgado.

Na segunda-feira, Collor e Calheiros engrossaram o discurso em defesa a Sarney e trocaram acusações com o senador Pedro Simon (PMDB-RS), quando o parlamentar gaúcho pediu a renúncia de Sarney do comando da Casa. Calheiros disse que o parlamentar gaúcho acusava José Sarney neste momento porque ainda era ressentido por não ter sido indicado pelo PMDB para ser vice-presidente na chapa de Tancredo Neves, em 1984, quando Sarney foi indicado em seu lugar.

Collor chegou a pedir que Simon “engolisse as palavras”, quando o gaúcho citou um evento de sua trajetória política. O presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), disse que a atitude dos senadores que apoiam Sarney foi “condenável”. “O Brasil merece o respeito à figura do senador Pedro Simon”, disse Guerra. “Não ameaçamos ninguém, e não aceitamos ameaça de ninguém. Isso não é conversa de democrata, é conversa de mafioso”, completou, sobre o bate-boca no plenário.

Na avaliação de Arthur Virgílio (AM) a “radicalização” dos discursos de Calheiros e Collor “foi um tiro no pé”. “Foi um grande tiro pela culatra, não podia ter sido um tiro mais certeiro no pé. A opinião pública toda assistiu e percebeu que era a briga entre os ‘the bads’ e os ‘the goods'”. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), admitiu que a cena provocou constrangimento e disse que a crise tem de ser discutida no Conselho de Ética, e não com bate-boca no plenário.

Continua após a publicidade

Ponto de vista: O mistério da inocência

O senador Fernando Collor garante ter apurado 25 casos que comprovam ações ilegais de órgãos da imprensa interessados em afastá-lo da Presidência da República. Já concluiu as investigações, mas ainda não sabe quando vai contar tudo.

Pela primeira vez na história, um acusado resolveu esconder 25 provas de inocência.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.