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Partidos do Nepal aceitam integração de 6,5 mil ex-combatentes maoístas

Por Da Redação
1 nov 2011, 14h59

Katmandu, 1 nov (EFE).- Os principais partidos do Nepal anunciaram nesta terça-feira que, após anos de negociações, chegaram a um acordo para integrar 6,5 mil ex-combatentes da guerrilha maoísta do país no Exército nacional.

Líderes das quatro grandes legendas políticas do Nepal apresentaram o acordo, que permite superar um dos principais obstáculos na normalização democrática do país após a instauração da República em 2008.

O acordo foi assinado pelo Partido Maoísta – que lidera a atual coalizão de Governo -, o Partido do Congresso Nepalês, o Partido Marxista-Leninista e o Fórum Madhesi.

O documento, de sete pontos, estabelece que os ex-guerrilheiros que integrarem o Exército não terão um ‘papel de combate’, mas realizarão tarefas de construção, desenvolvimento, assistência em caso de desastres e segurança industrial.

Os ex-combatentes terão um curso de formação militar antes de aderirem às Forças Armadas – atualmente com 93 mil membros -, enquanto os que preferirem se reintegrar à vida civil receberão uma ajuda financeira de 900 mil rúpias (cerca de R$ 20 mil).

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Uma pesquisa da ONU realizada em 2007 registrava 19.602 ex-combatentes maoístas que deviam ser reinseridos após a guerra civil de dez anos no Nepal, que culminou com a queda da monarquia em 2006, mas algumas estimativas rebaixam esse número de forma significativa. Um dos pontos assinados nesta terça-feira determina justamente um compromisso para a atualização dessa quantidade.

Uma facção radical do partido maoísta se opõe ao acordo e, por meio do líder Ram Bahadur Thapa, classificou-o como uma ‘humilhação’.

Este setor do Partido Maoísta – que, segundo estimativas, representa cerca de 20% dos ex-guerrilheiros – exigia a reintegração de 10 mil combatentes, sem distinções em relação ao resto do contingente militar nepalês.

O Nepal, que viveu uma mudança de Governo em agosto passado, se encontra imerso em uma profunda crise desde a instauração da República há três anos, período em que os partidos políticos foram incapazes de aprovar uma nova constituição. EFE

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