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Parte da Hemobrás é inaugurada em Goiana-PE

Por Da Redação
19 dez 2011, 19h39

Por Lígia Formenti

Brasília – Depois de indícios de sobrepreço, irregularidades na licitação e de atrasos no cronograma, a primeira etapa da fábrica de medicamentos da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) foi inaugurada hoje, em Goiana (PE). A cerimônia, capitaneada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a conclusão do primeiro bloco do complexo, construído para abrigar uma câmara fria para triagem e armazenamento da matéria-prima dos hemoderivados, o plasma.

“O Brasil entra numa nova era”, anunciou Padilha. Apesar da festa, somente em julho de 2012 esse equipamento estará funcionando de fato. Até lá, será preciso qualificar maquinário, inspeção e autorização de funcionamento feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e validação dos procedimentos. Ao todo, a fábrica terá 13 blocos.

Este é o segundo evento para celebrar a Hemobrás. Em 2008, três anos depois do anúncio da criação da empresa, uma cerimônia marcou a ordem de serviço para elaboração de projetos e execução das obras. A expectativa inicial era de que a fábrica entraria em operação em 2010. Agora, a estimativa é de que este prazo seja estendido até 2014. Até lá, o excedente de plasma coletado no Brasil é enviado para o Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), na França, onde é transformado em albumina, imunoglobulina, fator VIII e IX.

A ideia é que, com a Hemobrás, o País se torne autossuficiente na produção destes hemoderivados, o que traria uma economia de recursos. O atraso nas obras se dá principalmente por indícios de irregularidades. Contratos e licitações foram anulados e suspensos, por causa de suspeitas de irregularidades. Isso aconteceu com serviços de drenagem e pavimentação e com a própria construção do bloco 1, que agora foi inaugurado. O cronograma foi interrompido em 2009 e somente retomado em 2010. A mais recente suspeita de irregularidade ocorreu em maio, quando o Tribunal de Contas da União identificou a existência de sobrepreço de R$ 21,5 milhões nas obras da segunda fase da construção do complexo.

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