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Paraty e Ilha Grande recebem título de patrimônio mundial da Unesco

A região no sul do estado do Rio de Janeiro é a primeira inscrita no país na categoria de sítio misto; ou seja, cultural e natural

Por Giovanna Romano Atualizado em 10 dez 2020, 11h55 - Publicado em 5 jul 2019, 12h04

O conjunto formado pela cidade histórica de Paraty e a Bacia da Ilha Grande, em Angra dos Reis, no sul do Rio de Janeiro, foram reconhecidos nesta sexta-feira, 5, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) com o título de patrimônio mundial da humanidade. O local é o primeiro bem brasileiro inscrito na categoria de sítio misto, ou seja, cultural e natural.

“Estou muito feliz com a escolha de Paraty e Ilha Grande como patrimônio mundial. É um reconhecimento a nossa história e ao parque ecológico que fica em torno da cidade e que tem um enorme valor para o Brasil. Com esse reconhecimento da Unesco, pessoas do mundo inteiro devem vir conhecer, o que é excelente para o turismo da região”, declarou o ministro da Cidadania, Osmar Terra.

A inscrição foi feita pelo governo brasileiro em 2018 e engloba uma região de 204 mil hectares, com 187 ilhas, áreas de preservação ambiental cortando seis municípios, além de várias comunidades tradicionais. Convivem ali quilombolas, indígenas e caiçaras em reservas como o Parque Nacional da Serra da Bocaina, a Área de Proteção Ambiental do Cairuçu e o Parque Estadual da Ilha Grande, na Bacia da Ilha Grande.

Atualmente, o Brasil tem 22 locais com o título. Um patrimônio da humanidade é um bem considerado de valor universal, independentemente da sua localização no planeta. O título é concedido pela Unesco, após criteriosa seleção, com base em análise técnica. O bem é, então, classificado como histórico, cultural ou misto.

Segunda a Convenção do Patrimônio Mundial de 1972 da Unesco, o valor universal é expresso em dois critérios: ser um exemplo de interação humana com o meio ambiente e conter os habitats naturais mais importantes e significativos para a conservação da diversidade biológica. A região abriga duas terras indígenas, dois territórios quilombolas e 28 comunidades caiçaras, além de conter espécies raras do bioma Mata Atlântica.

A presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) comemora o título. “Em Paraty e Ilha Grande, uma área com diversas reservas ecológicas, vemos de maneira excepcional e única uma conjunção de beleza natural, biodiversidade ímpar, manifestações culturais, um conjunto histórico preservado, e testemunhos arqueológicos importantes para a compreensão da evolução da humanidade no planeta”, afirma.

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