Paralisação na distribuição de combustíveis ganha apoio
A greve começou em protesto à restrição dos caminhões na Marginal do Tietê

A paralisação dos distribuidores de combustíveis está ganhando adesão de novos segmentos, como o de materiais de construção e de hipermercados, segundo informações do presidente do Sindicato dos Transportadores de Rodoviários de Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP), Norival de Almeida Silva. Ele não soube informar quantos trabalhadores dos segmentos aderiram à paralisação.
A greve começou nesta segunda-feira, em protesto à restrição dos caminhões na Marginal do Tietê, das 5h às 9h e das 17h às 22h, de segunda a sexta-feira e, aos sábados, das 10h às 14h. Na manhã desta terça-feira, o prefeito Gilberto Kassab (PSD), afirmou que poderia “aperfeiçoar” a restrição de caminhões na Marginal, caso fosse necessário, mas ressaltou que não acreditava que haveria mudança no horário da proibição de circulação.
A prefeitura de São Paulo procurou nesta segunda-feira o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado (Setcesp) e outras entidades representantes de caminhoneiros para negociar. Segundo Norival, o Sindicam não foi convidado. “Se ele entrou em contato com algum sindicato não foi conosco”, disse Norival. “O único contato que tivemos com um órgão público foi com o secretário de Transportes, Marcelo Cardinale Branco, que também não deu retorno sobre o que conversamos ontem”.
(Com Agência Estado)