Paraguai busca duas pessoas da rede de Abdelmassih
Ministério Público do Paraguai pediu a prisão de duas pessoas que teriam ajudado o médico a conseguir documentos falsos para viver na clandestinidade
Por Mariana Zylberkan
25 ago 2014, 18h08
Veja.com Veja.com/VEJA.com
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1/24 O ex-médico Roger Abdelmassih é conduzido por policiais civis após chegar no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo (William Volcov/Brazil Photo Press/Folhapress/Folhapress)
2/24 Roger Abdelmassih na chegada ao Aeoroporto de Congonhas em São Paulo (Polícia Federal/Divulgação/VEJA/VEJA)
3/24 Roger Abdelmassih na chegada ao Aeoroporto de Congonhas em São Paulo (Polícia Federal/Divulgação/VEJA/VEJA)
4/24 Roger Abdelmassih na chegada ao Aeoroporto de Congonhas em São Paulo (Polícia Federal/Divulgação/VEJA/VEJA)
5/24 Roger Abdelmassih na chegada ao Aeoroporto de Congonhas em São Paulo (Polícia Federal/Divulgação/VEJA/VEJA)
6/24 Roger Abdelmassih na chegada ao Aeoroporto de Congonhas em São Paulo (Polícia Federal/Divulgação/VEJA/VEJA)
7/24 O ex-médico Roger Abdelmassih, 70, foi preso nesta terça-feira (19) em Assunção, capital do Paraguai. Segundo a Polícia Federal (PF), ele foi encontrado por agentes ligados à Secretaria Nacional Antidrogas do governo paraguaio, com apoio da PF (Secretaria Nacional De Antidrogas do Paraguai/EFE/EFE)
8/24 O ex-médico Roger Abdelmassih chega em Foz de Iguaçu após ser deportado do Paraguai (Divulgação/Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai/VEJA/VEJA)
9/24 O ex-médico Roger Abdelmassih chega em Foz de Iguaçu após ser deportado do Paraguai (Divulgação/Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai/VEJA/VEJA)
10/24 O ex-médico Roger Abdelmassih chega em Foz de Iguaçu após ser deportado do Paraguai (Divulgação/Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai/VEJA/VEJA)
11/24 O ex-médico Roger Abdelmassih, 70, foi preso nesta terça-feira (19) em Assunção, capital do Paraguai. Segundo a Polícia Federal (PF), ele foi encontrado por agentes ligados à secretaria nacional antidrogas do governo paraguaio, com apoio da PF (Christian Rizzi/Fotoarena/Fotoarena)
12/24 O ex-médico Roger Abdelmassih, 70, foi preso nesta terça-feira (19) em Assunção, capital do Paraguai. Segundo a Polícia Federal (PF), ele foi encontrado por agentes ligados à secretaria nacional antidrogas do governo paraguaio, com apoio da PF (Christian Rizzi/Folhapress/Fotoarena/Fotoarena)
13/24 Roger Abdelmassih é preso no Paraguai (Divulgação/Secretaria Nacional De Antidrogas do Paraguai/VEJA/VEJA)
14/24 O ex-médico Roger Abdelmassih, 70, foi preso nesta terça-feira (19) em Assunção, capital do Paraguai. Segundo a Polícia Federal (PF), ele foi encontrado por agentes ligados à Secretaria Nacional Antidrogas do governo paraguaio, com apoio da PF (Secretaria Nacional De Antidrogas do Paraguai/EFE/EFE)
15/24 O ex-médico Roger Abdelmassih, 70, foi preso nesta terça-feira (19) em Assunção, capital do Paraguai. Segundo a Polícia Federal (PF), ele foi encontrado por agentes ligados à Secretaria Nacional Antidrogas do governo paraguaio, com apoio da PF (Secretaria Nacional De Antidrogas do Paraguai/EFE/EFE)
16/24 O ex-médico Roger Abdelmassih, 70, foi preso nesta terça-feira (19) em Assunção, capital do Paraguai. Segundo a Polícia Federal (PF), ele foi encontrado por agentes ligados à Secretaria Nacional Antidrogas do governo paraguaio, com apoio da PF (Secretaria Nacional De Antidrogas do Paraguai/EFE/EFE)
17/24 Roger Abdelmassih é preso no Paraguai (Divulgação/PF/VEJA/VEJA)
18/24 O médico Roger Abdelmassih sai do 40º DP (Departamento de Polícia) após ser favorecido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) que concedeu habeas corpus, em São Paulo (2009) (Mário Angelo/Folhapress/Folhapress/Folhapress)
19/24 O Dr. Roger Abdelmassih, médico especialista em reprodução humana, durante entrevista em 1998 (Heitor Hui/Protegido: Estadão Conteúdo/Protegido: Estadão Conteúdo)
20/24 O médico Roger Abdelmassih, acusado de estuprar pacientes, foi condenado a 278 anos de prisão (Agência Estado/VEJA/VEJA)
21/24 O médico Roger Abdelmassih (à esq.) deixa o IML (Instituto Médico Legal), em São Paulo (SP), depois de ser submetido a exame de corpo de delito, antes de ser encaminhado para a delegacia de polícia em 2009 (Fernando Donasci/Folhapress/Folhapress)
22/24 O Dr. Roger Abdelmassih, presidente do Serono Symposia Internacional, realizado no Hotel Grand Hyatt, durante debate em 2003 (Alaex Silva/Protegido: Estadão Conteúdo/Protegido: Estadão Conteúdo)
23/24 O médico Roger Abdelmassih e outro preso, que esconde o rosto, no IML Central de São Paulo, na terça-feira, pouco antes de serem transferidos para o presídio de Tremembé. (veja.com/Folhapress/Folhapress)
24/24 O ginecologista Roger Abdelmassih faz operação de aspiração de óvulos em mulher que pretende ter um bebê por meio do método da proveta em 1996 (Eduardo Knapp/Folhapress/Folhapress)
A polícia do Paraguai recebeu ordem para prender duas pessoas que teriam ajudado Roger Abdelmassih a forjar documentos e manter uma vida clandestina no país vizinho por três anos – os nomes são mantidos em sigilo. Segundo a promotora Lorena Ledesma, a atuação da dupla foi descoberta durante diligência na casa onde o médico vivia com a mulher e os filhos gêmeos, no bairro de Villa Morra, na cidade de Assunção. “Verificamos os documentos encontrados e chegamos a esses nomes”, disse a promotora ao site de VEJA.
De acordo com a promotora, os documentos apreendidos sugerem que essas duas pessoas agiam como sócias do médico foragido. O Ministério Público local entrou na casa na sexta-feira. Foram apreendidos computadores e aparelhos celulares.
Abdelmassih vivia há três anos no Paraguai com o nome falso de Ricardo Galeano. A identidade falsificada foi usada para fazer o contrato de aluguel de 5.000 dólares da casa luxuosa. Além de trocar de identidade, Abdelmassih não saía de casa sem peruca e disfarces para evitar ser descoberto. Ele e a mulher frequentavam um único restaurante em Assunção, onde era conhecido como “Dom Ricardo” e gastava em média 500 reais por refeição.
As investigações no país vizinho buscam descobrir quem e quantas pessoas faziam parte da rede que dava suporte ao ex-médico no Paraguai. No Brasil, parentes e pessoas próximas a Abdelmassih são investigadas pelo Ministério Público de São Paulo.