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Para tentar conter arrastões, PM do Rio prepara operações em favelas da zona norte e suspende folgas de policiais

Ações emergenciais têm objetivo de aumentar sensação de segurança e evitar dano à imagem das UPPs. Batalhão de Choque será empregado em blitzes

Por João Marcello Erthal e Cecília Ritto, do Rio de Janeiro
22 nov 2010, 15h18

A resposta que a Polícia Militar prepara para a onda de arrastões no Rio de Janeiro tem alguns ingredientes antigos, mas que, neste momento, são considerados os mais adequados para evitar novas investidas das quadrilhas. A principal delas, e que deve ser colocada em prática a partir desta terça-feira, é uma retomada das operações pontuais em favelas da zona norte. As ações são tratadas, na cúpula da PM, não como solução, mas como medida emergencial, necessária para evitar arranhões ao projeto que é o carro-chefe da segurança pública do governo do estado, as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP).

Como os ataques ainda não têm autoria conhecida, PM vai direcionar esforços para aumentar a sensação de segurança. As ações que estão sendo planejadas pelos comandantes de batalhões têm uma característica especial: enquanto as favelas estiverem sendo ocupadas, policiais retirados de ações burocráticas estarão, temporariamente, fazendo policiamento de rua no ‘asfalto’.

Pelos próximos 15 dias, as folgas em toda a Polícia Militar estão suspensas. Também a partir de amanhã, começam a circular 150 motocicletas que estavam, segundo a PM, em fase de emplacamento para poder operar. O Batalhão de Choque (BPChoque), força normalmente reservada para ocasiões especiais, será empregado em blitzes em pontos estratégicos.

O atual comandante da PM do Rio, coronel Mário Sérgio Duarte, defende, desde muito antes de assumir o Quartel General da corporação, uma mudança na forma de trabalho dos policiais. A PM até hoje depende de policiais para executar tarefas burocráticas e serviços internos que, em outras áreas do setor público, são terceirizadas. Como mudar radicalmente esta forma de manutenção da máquina está fora de questão, Mário Sérgio vai tentar, pelo menos neste período específico, dar o exemplo ‘em casa’: o ‘QG’ a partir de amanhã vai funcionar em meio expediente, para que os policiais liberados da burocracia sejam deslocados para a rua.

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